Avivamento da Rua Azusa
Muitas igrejas têm orado para um Pentecoste, e o Pentecoste veio. A
pergunta agora é, será que o elas aceitarão? Deus respondeu de uma forma que
elas não procuraram. Ele veio de uma forma humilde, como no passado, nascido em
uma manjedoura.
- The Apostolic Faith, setembro de 1906
Agora só uma palavra relativa ao irmão Seymour, que é o líder do
movimento debaixo de Deus. Ele é o homem mais manso que eu já encontrei. Ele
caminha e conversa com Deus. O poder dele está na sua fraqueza. Ele parece
manter uma dependência desamparada em Deus e é tão simples como uma pequena
criança, e ao mesmo tempo ele está tão cheio de Deus que você sente o amor e o
poder toda vez que você chegar perto dele. - W H Durham, The Apostolic Faith, fevereiro /
marco de 1907
O avivamento
da Rua Azusa, na cidade de Los Angeles - EUA, tem marcado profundamente o
Cristianismo dos últimos cem anos. Hoje, dos 660 milhões de cristãos
protestantes e evangélicos no mundo, 600
milhões pertençam a igrejas que foram diretamente influenciadas pelo
avivamento da Rua Azusa (Pentecostais, Carismáticos, Terceira-Onda etc).
O início do
avivamento começou com o ministério do Charles Fox Parham. Em 1898 Parham abriu
um ministério, incluindo uma escola Bíblica, na cidade de Topeka, Kansas.
Depois de estudar o livro de Atos, os alunos da escola começaram buscar o
batismo no Espírito Santo, e, no dia 1° de janeiro de 1901, uma aluna, Agnes
Ozman, recebeu o batismo, com a manifestação do dom de falar em línguas
estranhas. Nos dias seguintes, outros alunos, e o próprio Parham, também
receberam a experiência e falaram em línguas.
Nesta época,
as igrejas Holiness ("Santidade"), descendentes
da Igreja Metodista, ensinaram que o batismo no Espírito Santo, a
chamada "segunda benção", signficava uma santificação, e não uma
experiência de capacitação de poder sobrenatural. Os dons do Espírito Santo,
tais como falar em línguas estranhas, não fizeram parte da sua teologia do
batismo no Espírito. A mensagem do Parham, porém, foi que o batismo no Espírito
Santo deve ser acompanhado com o sinal miraculoso de falar em línguas.
Parham, com
seu pequeno grupo de alunos e obreiros, começou pregar sobre o batismo no
Espírito Santo, e também iniciou um jornal chamado "The Apostolic
Faith" (A Fé Apostólica).
Em Janeiro de 1906 ele abriu uma outra escola Bíblica na cidade de Houstan,
Texas.
Um dos
alunos esta escola foi o William Seymour. Nascido em 1870, filho de
ex-escravos, Seymour estava pastoreando uma pequena igreja Holiness na cidade, e já estava
orando cinco horas por dia para poder receber a plentitude do Espírito Santo na
sua vida.
Seymour
enfrentou as leis de segregação racial da época para poder frequentar a escola.
Ele não foi autorizado ficar na sala de aula com os alunos brancos, sendo
obrigado a assistir as aulas do corridor. Seymour também não pude orar nem
receber oração com os outros alunos, e conseqüentemente, não recebeu o batismo
no Espírito Santo na escola, mesmo concordando com a mensagem.
Uma pequena
congregação Holiness da cidade
de Los Angeles ouviu sobre Seymour e o chamou para ministrar na sua igreja. Mas
quando ele chegou e pregou sobre o batismo no Espírito Santo e o dom de
línguas, Seymour logo foi excluído daquela congregação.
Sozinho na
cidade de Los Angeles, sem sustento financeiro nem a passagem para poder voltar
para Houston, Seymour foi hospedado por Edward Lee, um membro daquela igreja, e
mais tarde, por Richard Asbery. Seymour ficou em oração, aumentando seu tempo
diário de oração para sete horas por dia, pedindo que Deus o desse "aquilo
que Parham pregou, o verdadeiro Espírito Santo e fogo, com línguas e o amor e o
poder de Deus, como os apóstolos tiveram."1
Uma reunião
de oração começou na casa da família Asbery, na Rua Bonnie Brae, número 214. O
grupo levantou uma oferta para poder trazer Lucy Farrow, amiga de Seymour que
já tinha recebido o batismo no Espírito Santo, da cidade de Houston. Quando ela
chegou, Farrow orou para Edward Lee, que caiu no chão e começou falar em
línguas estranhas.
Naquela
mesma noite, 9 de abril de 1906, o poder do Espírito Santo caiu na reunião de
oração na Rua Bonnie Brae, e a maioria das pessoas presentes começaram falar em
línguas. Jennie Moore, que mais tarde se casou com William Seymour, começou
cantar e tocar o piano, apesar de nunca tiver aprendido a tocar.
A partir
dessa noite, a casa na Rua Bonnie ficou lotado com pessoas buscando o batismo
no Espírito Santo. Dentro de poucos dias, o próprio Seymour também recebeu o
batismo e o dom de línguas.
Uma
testemunha das reuniões na Rua Bonnie Brae disse:
Eles
gritaram durante três dias e três noites. Era Páscoa. As pessoas vieram de
todos os lugares. No dia seguinte foi impossível chegar perto da casa. Quando
as pessoas entraram, elas caíram debaixo do poder de Deus; e a cidade inteira
foi tocada. Eles gritaram lá até as fundações da casa cederam, mas ninguém foi
ferido. Durante esses três dias havia muitas pessoas que receberam o batismo.
Os doentes foram curados e os pecadores foram salvos assim que eles entraram.
Rua Azusa, 312
Sabendo que
a casa na Rua Bonnie Brase estava ficando pequena demais para as multidões,
Seymour e os outros procuravam um lugar para se reunir. Eles acharam um prédio,
na Rua Azusa, número 312, que tinha sido uma igreja Metodista Episcopal mas,
depois de ser danificado num incêndio, foi utilizado como estábulo e depósito.
Depois de tirar os escombros, e construir um púlpito de duas caixas de madeira
e bancos de tábuas, o primeiro culto foi realizado na Rua Azusa no dia 14 de
abril de 1906.
Muitos
cristãos na cidade de Los Angeles e cidades vizinhas já estavam esperando por
um avivamento. Frank Bartleman e outros estiveram pregando e intercedendo por
um avivamento como aquilo que Deus estava derramando sobre o país de Gales.
A correnteza
do avivamento está passando pela nossa porta... O espírito de avivamento está
chegando, dirigido pelo sopro de Deus, o Espírito Santo. As nuvens estão se
juntando rapidamente, carregadas com uma poderosa chuva, cuja precipitação
demorará apenas um pouco mais.
Heróis se
levantarão da poeira da obscuridade e das circunstâncias desprezadas, cujos
nomes serão escritos nas páginas eternas da fama Celestial. O Espírito está
pairando novamente sobre a nossa terra, como no amanhecer da criação, e o
decreto de Deus saía: "Haja luz"...
Mais uma vez
o vento do avivamento está soprando ao redor do mundo. Quem está disposto a
pagar o preço e responder ao chamado para que, em nosso tempo, nós possamos
viver dias de visitação Divina?
O pastor da
Primeira Igreja Batista, Joseph Smale, visitou o avivamento em Gales, e
reuniões de avivamento continuavam para alguns meses na sua igreja, até que ele
foi demitido pela liderança. Bartleman escreveu e recebeu cartas de Evan
Roberts, o líder do avivamento de Gales. Mas o avivamento começou com o pequeno
grupo de oração dirigido por Seymour. Depois de visitar a reunião na Rua Bonnie
Brae, Bartleman escreveu:
Havia um
espírito geral de humildade manifesto na reunião. Eles estavam apaixandos por
Deus. Evidentemente o Senhor tinha achado a pequena companhia, ao lado de fora
como sempre, através de quem Ele poderia operar. Não havia uma missão no país
onde isso poderia ser feito. Todas estavam nas mãos de homens. O Espírito não
pôde operar. Outros mais pretensiosos tinham falhados. Aquilo que é estimado
por homem foi passado mais uma vez e o Espírito nasceu novamente num
"estábulo" humilde, por fora dos estabelecimentos eclesiásticos como
sempre.
Interesse
nas reuniões na Rua Azusa aumentou depois do terrível terremoto do dia 18 de
abril, que destruiu a cidade vizinha de San Francisco. Duras críticas das
reuniões nos jornais da cidade também ajudavam a espalhar a noticia do
avivamento.
Como no avivamento
de Gales, as reuniões não foram dirigidas de acordo com uma programação, mas
foram compostos de orações, testemunhos e cânticos espontâneos. No jornal da
missão, também chamado "The Apostolic Faith", temos a seguinte
descrição dos cultos:
"As reuniões
foram transferidas para a Rua Azusa, e desde então as multidões estão vindo. As
reuniões começam por volta das 10 horas da manhã, e mal conseguem terminar
antes das 20 ou 22 horas, e às vezes vão até às 2 ou 3 horas da madrugada,
porque muitos estão buscando e outros estão caídos no poder de Deus. As pessoas
estão buscando no altar três vezes por dia, e fileiras e mais fileiras de
cadeiras precisam ser esvaziadas e ocupadas com os que estão buscando. Não
podemos dizer quantas pessoas têm sido salvas, e santificadas, e batizadas com
o Espírito Santo, e curadas de todos os tipos de enfermidade. Muitos estão
falando em novas línguas e alguns estão indo para campos missionários com o dom
de línguas. Estamos buscando mais do poder de Deus."
Frank
Bartleman também escreveu sobre os cultos na Rua Azusa:
O irmão
Seymour normalmente se sentou atrás de duas caixas de sapato vazias, uma em
cima da outra. Ele acostumava manter sua cabeça dentro da caixa de cima durante
a reunião, em oração. Não havia nenhum orgulho lá. Os cultos continuavam quase
sem parar. Almas sedentas poderiam ser encontradas debaixo do poder quase
qualquer hora, da noite ou do dia. O lugar nunca estava fechado nem vazio. As
pessoas vieram para conhecer Deus. Ele sempre estava lá. Conseqüentemente, foi
uma reunião contínua. A reunião não dependeu do líder humano. Naquele velho
prédio, com suas vigas baixas e chão de barro, Deus despedaçou homens e
mulheres fortes, e os juntou novamente, para a Sua glória. Era um processo
tremendo de revisão. O orgulho e a auto-asserção, o ego e a auto-estima, não
podiam sobreviver lá. O ego religioso pregou seu próprio sermão funerário
rapidamente.
Nenhum
assunto ou sermão foi anunciado de antemão, e não houve nenhum pregador
especial por tal hora. Ninguém soube o que poderia acontecer, o que Deus faria.
Tudo foi espontâneo, ordenado pelo Espírito. Nós quisemos ouvir de Deus,
através de qualquer um que Ele poderia usar para falar. Nós tivemos nenhum
"respeito das pessoas." O rico e educado foi igual ao pobre e
ignorante, e encontrou uma morte muito mais difícil para morrer. Nós
reconhecemos somente a Deus. Todos foram iguais. Nenhuma carne poderia se
gloriar na presença dEle. Ele não pôde usar o opiniático. Essas foram reuniões
do Espírito Santo, conduzidas por Deus. Teve que começar num ambiente pobre,
para manter o elemento egoísta, humano, ao lado de fora. Todos entraram juntos
em humildade, aos pés dEle.
Notícias
sobre as reuniões na Rua Azusa começaram a se espalhar, e multidões vierem para
poder experimentar aquilo que estava acontecendo. Além daqueles que vierem dos
Estados Unidos e da Canadá, missionários em outros países ouvirem sobre o
avivamento e visitavam a humilde missão. A mensagem, e a experiência,
"Pentecostal" foi levada para as nações. Novas missões e igrejas
Pentecostais foram estabelecidas, e algumas denominações Holiness se tornaram igrejas
Pentecostais. Em apenas dois anos, o movimento foi estabelecido em 50 nações e
em todas as cidades nos Estados Unidos com mais de três mil habitantes.
A influência
da missão da Rua Azusa começou a diminuir à medida que outras missões e igrejas
abraçaram a mensagem e a experiência do batismo do Espírito Santo. Uma visita
de Charles Parham à missão, em outubro de 1906, resultou em divisão e o
estabelecimento de uma missão rival. Parham não se conformava com a integração
racial do movimento, e criticou as manifestações que ele viu nas reuniões.
Em setembro
de 1906 a Missão da Rua Azusa lançou o jornal "The Apostolic Faith",
que foi muito usado para espalhar a mensagem Pentecostal, e continuou até maio
de 1908, quando a mala direta do jornal foi indevidamente transferida para a
cidade de Portland, assim efetivamente isolando a missão de seus mantenedores.
O avivamento
da Rua Azusa durou apenas três anos, mas foi instrumental na criação do
movimento Pentecostal, que é o maior segmento da igreja evangélica hoje.
William H. Durham recebeu seu batismo no Espírito Santo em Azusa, formando
missionários na sua igreja em Chicago, como E. N. Bell (fundador da Assembleia
de Deus dos EUA), Daniel Burg (fundador da Assembleia de Deus no Brasil) e
Luigi Francescon (fundador da Congregação Cristã no Brasil).
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COMO ATINGIRMOS O CORAÇÃO DE DEUS (IICr 7:14) “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.
Para Que Uma Pessoa, Uma Igreja, Uma Nação, Possa Receber As Bênçãos Das Mãos Do Deus E Necessário Atingir O Coração De Deus
Neste versículo aprenderemos como atingirmos o coração de Deus.
1º VOCÊ PRECISA SE HUMILHAR DIANTE DE DEUS
Um dos significados da palavra humilhar é: Submeter-se, render-se e prostrar-se
SE HUMILHAR é Submeter, é se por debaixo, é tornar dependente, é se sujeitar.
Então aquele que se humilha ele esta se colocando debaixo das mãos do Soberano,
Ele depende de Cristo para receber o perdão dos seus pecados.
SE HUMILHAR é se Render, mas se render do que:
Aos desejos e propósitos do Senhor Jesus em torna-lo cada vez mais puro e santo.
Aquele que se humilha, ele se torna dependente, ele se entrega a supremacia do Deus.
Ao tornar-se humilde está pessoa está submetendo a receber a graça e o perdão que nos levará a Deus.
SE HUMILHAR é se prostra, é se lançar aos pés daquele que tudo vê, tudo pode, tudo sabe.
É matar, deixar morrer, o desejo de vingança de orgulho, da carne.
Se humilhar, é reconhecer quem éramos no passado , e Deus nos deu uma nova vida.
A humilhação, faz toda a diferença na vida do cristão.
(Tg 4:10) Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.
(IPe 5:6) Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte
(Mt 23:12) “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado”. .
Para mexer no coração de Deus, a primeira coisa que você deve fazer é se humilhar. ORA COMIGO
Senhor eu reconheço os meus pecados, eu reconhece as minha falhas, eu reconhece os meus defeito os meus erros, eu quero Senhor, abrir meu coração, a minha alma tem sede de ti, eu desejo receber o seu perdão, eu quero ser perdoado por ti.
Vale a pena se humilhar, não pense duas vezes, pois aquele que se humilhar diante de Deus, alcançarão as bênçãos.
2º VOCÊ PRECISA TER UMA VIDA DE ORAÇÃO, POIS A ORAÇÃO E A CHAVE,
QUE ABRE O CORAÇÃO DE DEUS
(Lc 1:13a)Disse-lhe, porém, o anjo: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida.
Zacarias, se ele não tivesse buscado ao Senhor, se ele não tivesse orado, ele não teria alcançado o coração de Deus, mas devido a sua insistência Deus ouviu a sua oração e respondeu ao seu clamor.
Portanto, você que está precisando de uma, benção urgente, de uma vitória, não perca mais tempo, levante um grande clamor, e começa a orar.
Busque ao Senhor em oração, as tuas orações subirão como cheiro suave e Deus se alegrará e responderá, pois a oração atinge o coração de Deus.
E quando o coração de Deus é atingindo, libera e derrama a benção e a unção da providência sobre a sua vida.
O que é Oração? É Conversar com Deus, é dialogar com o teu criador, a oração é uma busca de contato com Deus, a oração é o segredo para receber poder e autoridade, oração é a alavanca que move o cristão, a superar as dificuldades e renovar as suas força.
A oração é o oxigênio da nossa alma é ter comunhão com Deus, é a chave que abre as janelas do céu, Portanto, se você não gosta de orar,