Moises
e Zípora
Segundo o Antigo Testamento, midianitas (ou madianitas) são
descendentes de Abraão e sua
esposa Quetura,
desposada após a morte de Sara. Os
filhos deste segundo casamento, entre eles Midiã, foram enviados para uma terra distante, longe de Isaque, dito filho da promessa.
Tais descendentes de Abraão, então,
deram origem à tribo dos midianitas, que mais tarde são mencionados em conjunto
com os ismaelitas —
também descendentes de Abraão, porém através de sua escrava egípcia, Hagar, que
lhe deu um filho a quem deu o nome de Ismael, e
que foi enviado ao deserto com
uma promessa de Deus de que também seria uma grande nação, a qual considera-se
tradicionalmente ser a árabe.
Gideão foi o juiz que libertou os
filhos de Israel dos midianitas.Os
midianitas eram povos nômades árabes dos
desertos da Síria e da Arábia.
Esse povo oprimia Israel roubando suas
colheitas e também seus animais .Eles tinham invadido a parte central da Palestina.
Foi então que Gideão recebeu uma
experiência com Deus, onde o Anjo do
Senhor o chamou, para fazer dele o libertador de Israel.
Deus ordenou-lhe que derrubasse o altar
de Baal e erguesse ali um altar dedicado a Deus. Gideão reuniu uma
pequena força com apenas 300 homens e surpreendeu os midianitas sob a escuridão
da noite, levando-os em direção ao rio Jordão,
capturando e matando dois dos príncipes
midianitas, Horebe e Zeebe. Continuando a
perseguição até as margens do rio Jordão, alcançou os reis midianitas Zeba e Salmuna e os executou.
A ELIMINAÇÃO DOS MIDIANITAS Números capítulo 31
O SENHOR deu
a Moisés, como uma das suas últimas incumbências oficiais antes de morrer e
passar para o além, a eliminação dos midianitas que se encontravam na terra de
Moabe. Esses haviam se afastado do território ao sul de Canaã, onde vivera
Jetro, o sogro de Moisés, e aliando-se aos moabitas, caído em idolatria com
eles.
Preparando
esta nova geração de israelitas para os combates que tinham à frente para
conquistar sua terra, o SENHOR enviou mil homens de cada tribo (um entre cinquenta
combatentes do seu exército) para uma expedição punitiva. Os midianitas foram
escolhidos como alvo, porque haviam se juntado aos moabitas, para alugar os
serviços de Balaão para amaldiçoar os israelitas, e seguido o seu conselho para
seduzir os homens de Israel com idolatria e licenciosidade. Vinte e quatro mil
israelitas haviam morrido por causa de uma praga que lhes veio em consequência
(capítulo 25:9).
Os
midianitas tipificam o mundo: o servo de Deus deve separar-se espiritualmente
do mundo de hoje. Virá o dia em que os que introduzem heresias e corrupção
dentro da igreja serão punidos, assim como a serpente que enganou a humanidade
será lançada no lago de fogo e enxofre.
A punição
que o SENHOR ordenou era severa, para cumprir o que Ele comandara ao fim da
praga: "afligireis os midianitas e os ferireis" (capítulo
25:17). Finéias, filho do sacerdote Eleazar, que aparecera como figura decisiva
naquele episódio, também seguiu nesta expedição, levando os instrumentos
sagrados e as trombetas para soar o comando, indicando que era uma guerra
espiritual.
Os reis dos
midianitas foram executados, com todos os homens adultos, e com eles Balaão,
que tanto mal havia originado com seus conselhos. É um juízo sobre os gentios,
antes da entrada na terra prometida. Da mesma forma haverá o julgamento de
Cristo sobre as nações gentias antes do milênio, quando Israel finalmente
entrará na posse permanente da terra prometida.
"Porém
os filhos de Israel levaram presas as mulheres dos midianitas e as crianças"
: a palavra porém assinala um desvio do que teria sido o perfeito cumprimento
da missão. Deus lhes deu uma vitória perfeita, pois nenhum dos combatentes
israelitas perdeu a vida (versículo 49), mas eles falharam por não eliminar
completamente aquele povo idólatra
Ao
estudar este texto que implica a circuncisão de Gérson, filho de Moisés,
podemos levantar muitas perguntas. Por que Moisés quase morreu antes de cumprir
sua missão? Por que Zípora teve que intervir de forma tão violenta? O que
faltava a Moisés para se tornar um servo de Deus completo? Questões difíceis,
mas não conseguimos impedir que elas invadam nosso imaginário em nossos
momentos devocionais. O que há nas entrelinhas deste relato?
Para
responder a estas perguntas será necessário fazer um outra leitura do texto,
considerando as identidades étnicas de cada povo. É preciso perceber como cada
povo entende a atuação de Deus para o bem e para o mal.
O
contexto do evento
Este
texto trabalha com pelo menos duas culturas muito distintas: a cultura midianitas
e a egípcia, na qual Moisés fora criado. No Egito a religião era oficial,
politeísta, praticada no templo e servia, entre outras coisas, para legitimar o
faraó como uma divindade a ser adorada. No Egito, o sacerdote “morava” no
templo e a religião não era incentivada fora do espaço sagrado. A religião
existia para servir ao faraó, posição que Moisés possivelmente teria ocupado se
não tivesse matado um egípcio em favor de um hebreu (Êx 2.11-14).
Já
entre os beduínos do deserto, o culto era um elemento dinâmico da vida familiar
e um homem jamais ocuparia a posição de Deus. Os beduínos não entendiam templos
como espaços onde se encontrariam com seu Deus. Para eles Deus morava na
montanha, olhava para tudo que acontecia e acompanhava as peregrinações das
famílias, podendo ser adorado em qualquer lugar em que a família acampasse.
Os
beduínos tinham tendências monoteístas, isto é, não adoravam vários deuses, mas
adoravam ao Deus que chamavam “Deus dos Pais”, porque este Deus, em algum
momento da história daquela família, se revelara ao patriarca do clã. Sendo
Jetro um descendente de Midiã, e Midiã fora um dos filhos de Abraão com
Quetura, é muito provável que o “Deus dos Pais” dos midianitas fosse entendido
como o mesmo “Deus de Abraão”. Este sistema de vida exigia um sacerdócio muito
dinâmico e pouco exclusivo, com capacidade de ser exercido fora de um templo e
por diversas pessoas da família.
Os
personagens do evento
Entre
nossos personagens está Zípora, mas para entendê-la temos que entender Jetro, o
sogro de Moisés. Jetro é apresentado com diferentes nomes ao longo da Bíblia
(Reuel ou Hobabe - Êx 3.1, Nm 10.29 e Jz 4.11), também é chamado de quenita (Jz
1.16, Nm 10.29). Os quenitas eram uma das subtribos midianitas, por isso midianitas
ou quenita traduz a mesma ideia. Esta tribo dará abrigo aos israelitas mais
adiante na história, quando fugirem do faraó (Nm 24.21,22).
Os
povos do norte da África, como egípcios e líbios, estão bastante presentes na
cultura bíblica, os cananitas são descendentes de Cam, filho de Noé, cuja
reputação é a de ser o pai dos povos africanos. Mas a referência aos cuchitas é
como uma menção aos povos negros, mais negros que os demais. Quando o texto
bíblico diz que a esposa de Moisés era cuchita, está chamando Zípora de mulher
negra (Nm 12). Zípora é a única mulher da Bíblia que circuncida um menino, isso
era função de sacerdotes homens, mas muito provavelmente ela aprendeu com seu
pai, no dinamismo da vida do clã, já que Jetro não tinha filhos homens (Êx
2.16) e com a idade já não devia enxergar tão bem a ponto de proceder a uma
cirurgia tão delicada no corpo de seus netinhos recém-nascidos.
Moisés
foi um descendente da tribo de Levi, cujas funções sacerdotais ainda viriam a
ser assumidas na vida do povo de Israel. Neste momento da história nada disso
estava definido. Deus ainda não designara os levitas para o sacerdócio, e mesmo
quando designou, Moisés jamais foi sacerdote, Arão sim, mas Moisés sempre é
apresentado como profeta, a pessoa que transmite as palavras de Deus. Por causa
dos costumes midianitas, a sacerdotisa da família era Zípora. E Gérson era o
filho primogênito do casal (Êx 2.11-22).
Os
conflitos do evento
A
formação de Moisés no Egito não considerava a existência de um “Deus dos Pais”.
Ele foi criado num ambiente de panteão, com mais de cem divindades diferentes,
onde cada qual tinha sua função, mas nenhuma era ligada à vida familiar. Moisés
não fora criado com os hebreus, mas no palácio do faraó. Sua religião original
era politeísta.
Não
devemos pensar em Moisés como alguém que já conhecesse Javé desde que nascera.
Assim como nós, Moisés aprendeu a conhecer a Deus durante a caminhada. Muitas
experiências com Deus foram novidades para ele, pois ele não tinha uma cartilha
a seguir. Um Deus da família era um conceito muito novo para Moisés, foi uma
experiência que teve a partir de seu contato com Jetro e Zípora.
Na
primeira vez que se encontrou com Deus (Êx 3.1-4.17) travou-se um longo diálogo
no qual Deus se apresentou a Moisés justamente como o “Deus dos Pais” (Êx 3.6).
Ele recebeu seu chamado no território ocupado por Midiã, e sua forma de
entender a atuação de Deus foi aprendida com a família de Jetro. Isso continuou
acontecendo depois, quando seu sogro continuou dando-lhe orientações (Êx 18).
Quando
Moisés estava à beira da morte (Êx 4.24) ele não tinha noção do que fazer, mas
Zípora, sim! Ela conhecera Javé antes de Moisés! E ela era filha de um
sacerdote! Aprendera as funções sacerdotais, como a de circuncidar uma criança.
Zípora,
em sua sensibilidade espiritual, parece ter entendido algo que nem Moisés
captou. Quando Deus disse que, se o faraó não libertasse Israel, o primogênito
de Javé, Ele mataria o primogênito de faraó (Êx 4.22,23) subentende-se que Deus
estava prestes a agir como Deus de morte contra todo aquele que não pertencesse
a Ele. Se a circuncisão já era praticada entre os midianitas desde os dias de
Abraão como sinal da aliança entre Abraão e Deus e como símbolo da pertença a
Javé, Zípora conhecia estas tradições. Imediatamente ela tomou a iniciativa de
circuncidar Gérson, que agora pertencia a Javé.
Na
Bíblia muitas vezes a palavra “pé” é usada para designar o órgão genital
masculino, pois no hebraico antigo não existe uma palavra específica para esta
parte do corpo. Quando Zípora atirou o prepúcio do menino nos pés de Moisés,
foi como dizer: “faça agora você a sua parte”: a sua aliança com Javé, pois até
aquele momento Moisés tinha uma missão, mas ele não tinha feito sua aliança com
o Deus de Abraão!
As
soluções do evento
Somos
ensinados, em nossa vida cristã, que o sacerdócio do lar pertence ao chefe da
família. “O que devo fazer quando meu marido, cristão, não quer assumir a
responsabilidade espiritual da vida da família?”.
Atualmente
muitas famílias são regidas por suas mães por não terem mais a presença do pai
no meio delas, esse é um quadro que se torna cada vez mais comum na sociedade.
Em muitas outras a presença do pai existe, mas estes se omitem na educação
espiritual de seus filhos, deixando uma sobrecarga nas costas das mães.
Zípora
e Moisés nos ensinam que o compromisso da aliança com Deus tem que ser de ambos
e que, por mais que um dos cônjuges se esforce em transmitir esta aliança a
seus filhos, o outro tem que fazer sua parte também! Não há compromisso com
Deus que não envolva todas as partes de nossa vida, inclusive o nosso corpo
inteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Pregação, tabernáculo, tabernáculo da adoração, mensagem, Jesus, apóstolos, livros, igreja, culto, jundiaí, pesquisa, Mésias, Cristo, tabernaculodaadoracaojundiai
COMO ATINGIRMOS O CORAÇÃO DE DEUS (IICr 7:14) “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.
Para Que Uma Pessoa, Uma Igreja, Uma Nação, Possa Receber As Bênçãos Das Mãos Do Deus E Necessário Atingir O Coração De Deus
Neste versículo aprenderemos como atingirmos o coração de Deus.
1º VOCÊ PRECISA SE HUMILHAR DIANTE DE DEUS
Um dos significados da palavra humilhar é: Submeter-se, render-se e prostrar-se
SE HUMILHAR é Submeter, é se por debaixo, é tornar dependente, é se sujeitar.
Então aquele que se humilha ele esta se colocando debaixo das mãos do Soberano,
Ele depende de Cristo para receber o perdão dos seus pecados.
SE HUMILHAR é se Render, mas se render do que:
Aos desejos e propósitos do Senhor Jesus em torna-lo cada vez mais puro e santo.
Aquele que se humilha, ele se torna dependente, ele se entrega a supremacia do Deus.
Ao tornar-se humilde está pessoa está submetendo a receber a graça e o perdão que nos levará a Deus.
SE HUMILHAR é se prostra, é se lançar aos pés daquele que tudo vê, tudo pode, tudo sabe.
É matar, deixar morrer, o desejo de vingança de orgulho, da carne.
Se humilhar, é reconhecer quem éramos no passado , e Deus nos deu uma nova vida.
A humilhação, faz toda a diferença na vida do cristão.
(Tg 4:10) Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.
(IPe 5:6) Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte
(Mt 23:12) “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado”. .
Para mexer no coração de Deus, a primeira coisa que você deve fazer é se humilhar. ORA COMIGO
Senhor eu reconheço os meus pecados, eu reconhece as minha falhas, eu reconhece os meus defeito os meus erros, eu quero Senhor, abrir meu coração, a minha alma tem sede de ti, eu desejo receber o seu perdão, eu quero ser perdoado por ti.
Vale a pena se humilhar, não pense duas vezes, pois aquele que se humilhar diante de Deus, alcançarão as bênçãos.
2º VOCÊ PRECISA TER UMA VIDA DE ORAÇÃO, POIS A ORAÇÃO E A CHAVE,
QUE ABRE O CORAÇÃO DE DEUS
(Lc 1:13a)Disse-lhe, porém, o anjo: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida.
Zacarias, se ele não tivesse buscado ao Senhor, se ele não tivesse orado, ele não teria alcançado o coração de Deus, mas devido a sua insistência Deus ouviu a sua oração e respondeu ao seu clamor.
Portanto, você que está precisando de uma, benção urgente, de uma vitória, não perca mais tempo, levante um grande clamor, e começa a orar.
Busque ao Senhor em oração, as tuas orações subirão como cheiro suave e Deus se alegrará e responderá, pois a oração atinge o coração de Deus.
E quando o coração de Deus é atingindo, libera e derrama a benção e a unção da providência sobre a sua vida.
O que é Oração? É Conversar com Deus, é dialogar com o teu criador, a oração é uma busca de contato com Deus, a oração é o segredo para receber poder e autoridade, oração é a alavanca que move o cristão, a superar as dificuldades e renovar as suas força.
A oração é o oxigênio da nossa alma é ter comunhão com Deus, é a chave que abre as janelas do céu, Portanto, se você não gosta de orar,