Mórmon

Mórmon

Que a paz do Senhor Jesus Cristo esteja com todos. Venho escrever esta apostila com o intuito de esclarecer pontos cruciais no Evangelho, que foram distorcidos, causando confusão nas mentes de muitas pessoas (II Pedro 3:15-17), pois pecam por falta de conhecimento na Palavra de Deus (Mateus 22:29). Quero enfatizar que minha luta não é contra nenhum homem, mas sim, contra as potestades, principados e as hostes espirituais da maldade que blasfemam o Evangelho de Deus (Efésios 6:11-12), confundindo pessoas com espíritos enganadores (I João 4:1-6) e não revelando a verdade como O Espirito Santo de Deus revela.
É muito delicado testificar a veracidade de uma visão ou mesmo de uma revelação que uma outra pessoa diz ter tido (Colossenses 2:4-9,18). Para isso, devemos estar completamente fundamentados na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Desta forma, estaremos agindo como adultos e não como crianças que por sua inocência e curiosidade estão sujeitas a ser enganadas por qualquer coisa (I Coríntios 13:11; 14:20). Sei que muitas pessoas hoje em dia tem diversas opiniões a respeito da autenticidade da Bíblia, uns dizem que ela foi escrita pela interpretação do homem e não pela inspiração de Deus, resultando a falsa idéia que a Bíblia não é digna de confiança, outros dizem que a Bíblia é incompleta, pois a igreja Católica retirou partes essenciais para a compreensão dos ensinamentos de Deus, e, se não bastasse, outros anunciam que a Bíblia contém erros, pois através da tradução para outros idiomas foram perdidos significados reais de muitas palavras que não acompanham os dialetos originais; se alguém não acredita que um livro tão antigo, lido por tantas pessoas e redigido em tantas línguas não possui tradução confiável, eu os aconselho aprender o idioma grego, para a leitura do Novo Testamento, e o hebraico para a leitura do Velho Testamento, porém isto de nada servirá se aquele que estiver aprendendo sobre a Palavra de Deus não tiver o discernimento pelo Espirito Santo.
Vocês repararam quantos obstáculos que Satanás cultiva na mente de milhões de pessoas? Tudo isso para um único propósito, afastar essas pessoas da Salvação. Mas ele não faz seu trabalho incompleto, ele também cria alternativas enganosas para substituir a Bíblia, ou mesmo deixá-la em segundo plano, levantando para isso falsos profetas, bispos corruptos e todo tipo de pessoas com o coração e a mente voltadas aos prazeres do mundo, e essas utilizam de toda a astúcia e intimidação para colocar sua concupiscência à frente do Evangelho de Deus, e afirmar com toda a autoridade que suas atitudes são divinamente inspiradas (II João 9-11; II Pedro 2:1-22). Um exemplo de insanas palavras foi proferida pela boca de um dos primeiros apóstolos Mórmom, Orson Hyde: “As palavras contidas na Bíblia são apenas uma história do que aconteceu; ela nunca foi dada para guiar o servo de Deus no caminho em que ele deve prosseguir. A Bíblia não é suficiente como guia; é só a história de um povo que viveu há 1800 anos” (Journal of Discourses, volume 2, página 75). Pelo pequeno discurso do Sr. Orson Hyde, testificamos que ele exerce uma função especial, não a favor de Deus, mas sim a favor do príncipe da mentira, pois vemos claramente em sua pregação para a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que a Bíblia Sagrada e retratada apenas como um simples livro de história, descartando completamente a hipótese das escrituras contidas na Bíblia terem sido inspiradas por Deus. Mas ao examinar as escrituras mórmons podemos ver que muitas coisas se contradizem com seus próprios livros, no capítulo 8 de Regras de Fé, livro no qual Joseph Smith escreveu com a intenção de esclarecer resumidamente a crença Mórmon para o editor do jornal Chicago Democrat, John Wentworth, diz: “Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus, desde que esteja traduzida corretamente; também cremos ser o Livro de Mórmon a palavra de Deus” ( Regras de Fé, capítulo 8). Por essa declaração a Biblia é retratada de forma diferente, desta vez ela passa ser a palavra de Deus desde que esteja traduzida corretamente. Pelos relatos que serão mostrados neste livro, provavelmente teremos a mesma conclusão, isto é, os dirigentes mórmons estão muitas vezes em discordância, pois simplesmente seus ensinamentos permitem deliberadamente, novas revelações de seus lideres como sendo dignas de formar um novo Evangelho ou complementos. Não tenho nada contra os mórmons, mas em um momento de minha vida eu orei com a minha alma e meu espirito sedentos por uma resposta Do Senhor, com a intenção de que Ele me revelasse se as doutrinas pregadas pela a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias eram corretas, e Ele o fez, o Espirito Santo tocou em meu coração alertando-me que seus ensinamentos eram uma abominação. Conversando com um mórmom sei que essa minha explicação não é suficiente, sendo assim resolvi ler e estudar suas doutrinas.
Os textos a seguir refutam os pontos relatados nos livros de Mórmon, Doutrina e Convênios, Pérola de Grande Valor, e a história da vida de Joseph Smith e seu legado para a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Quero ressaltar que os textos retirados desses livros estão exatamente iguais aos originais, pois eu juntamente com minha esposa estudamos com afinco tais livros.


Capitulo 1: A História de Joseph Smith

JOSEPH SMITH E SUA FAMÍLIA

Começarei pelo ponto inicial, a história da vida do intitulado profeta Joseph Smith, que nasceu em 23 de dezembro de 1805, na cidade de Sharon, condado de Windsor, estado de Vermont. Sua família era formada por onze pessoas, entre essas, seu pai, Joseph Smith; sua mãe, Lucy Smith; seus irmãos, Alvin (que faleceu em 19 de novembro de 1823, aos 25 anos de idade), Hyrum, Samuel Harrison, William, Don Carlos; e suas irmãs, Sophronia, Catherine e Lucy. Após a mudança de sua família para Manchester, Nova Iorque, Joseph Smith comenta que no local de sua nova moradia estava havendo conflitos religiosos, causados pela Igreja Metodistas e se generalizando a outras igrejas, como a Igreja Presbiteriana e a Igreja Batista. Joseph Smith retrata essas igrejas como seitas, deixando bem claro seu desprezo e rancor por elas. Nessa época, o jovem Smith estava com quatorze anos de idade e parte de sua família havia se integrado no quadro de membros da Igreja Presbiteriana. Confuso, Joseph Smith indaga-se qual igreja seria a certa, então determina-se a pedir a Deus sabedoria, segundo lido anteriormente por ele na Epístola de Tiago (Tiago 1:5).

A VISÃO DE JOSEPH SMITH

Em uma manhã de um belo e claro dia, no inicio da primavera de 1820, o jovem Smith resolve se retirar para um bosque a fim de fazer a sua primeira tentativa de orar em voz alta. Então ele escolheu um lugar isolado e se ajoelhou ”...e comecei a oferecer a Deus os desejos de meu coração. Apenas iniciara, imediatamente se apoderou de mim uma força que me dominou por completo; e tão assombrosa foi sua influência que se me travou a língua, de modo que eu não podia falar. Uma densa escuridão formou-se ao meu redor e apareceu-me, por um momento, que eu estava condenado a uma destruição súbita.
Mas usando todas as forças para clamar a Deus que me livrasse do poder desse inimigo que me subjugara, no momento exato em que estava prestes a sucumbir ao desespero e abandonar-me à destruição – não a uma ruína imaginária, mas ao poder de algum ser real do mundo invisível, que possuía uma força tão assombrosa como eu jamais sentira em qualquer ser – exatamente nesse momento de grande alarme, vi um pilar de luz acima de minha cabeça, mais brilhante do que o sol, que descia gradualmente sobre mim.
Assim que apareceu, senti-me livre do inimigo que me sujeitava. Quando a luz posou sobre mim, vi dois Personagens cujo esplendor e gloria desafiam qualquer descrição, pairando no ar, acima de mim. Um deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro: Este é Meu Filho Amado. Ouve-O!” (Joseph Smith - História 1:15-17). Essa passagem da história de Joseph Smith, contada por ele próprio, descreve sua visão de Deus e de Jesus Cristo onde posteriormente ele pergunta para Ambos qual seria a seita certa a seguir (retratando novamente como seitas as Igrejas Metodistas, Presbiterianas e Batistas), e a resposta logo lhe foi dada”...Foi-me respondido que não me unisse a qualquer delas, pois estavam todas erradas; e o Personagem que se dirigia a mim disse que todos os seus credos eram uma abominação a sua vista; que aqueles religiosos eram todos corruptos; que eles se aproximavam de mim com os lábios, mas seu coração está longe de mim; ensinam como doutrina os mandamentos dos homens tendo aparência de religiosidade, mas negam o seu poder” (Joseph Smith - História 1:19). Após isso, Joseph Smith menciona ter voltado a si, e encontrando-se deitado de costas, olhando para o céu. Permaneceu nessa posição até o anoitecer e, após ter recuperado suas forças, foi para casa, onde contou a mãe que a Igreja Presbiteriana era errada, igreja a qual a mãe freqüentava. Alguns dias após a essa visão, Smith declara ter sido ofendido e menosprezado por um pregador metodista que não aceitou sua visão. O jovem Smith então compara este momento de sua vida com uma passagem da vida do Apóstolo Paulo, quando ele apresenta sua defesa perante o Rei Agripa, filho de Herodes (Atos 25:13 – 26:32). Mas a comparação de Joseph Smith não foi muito bem sucedida, porque na história de Paulo, logo após Festo acusá-lo de delírio (Atos 26:24), o Apóstolo dirige a palavra a ele dizendo que não crê que as coisas que falara anteriormente eram ocultas, que não haviam sido feitas em qualquer canto (Atos 26:25-26). Estava evidente que o que Paulo anunciara era de conhecimento de muitos, inclusive do Rei Agripa. Como a visão mencionada pelo jovem Joseph Smith, onde é afirmada que todas as outras igrejas eram erradas, poderia ser comparada a esse momento da vida do Apóstolo Paulo? Se as Igrejas Metodista, Presbiteriana e Batista foram comparadas por Smith à seita dos Fariseus (Atos 26:5), e a mudança de Paulo se deu com a aparição de Cristo, durante sua vida na Terra, cabe ressaltar que os Fariseus não acreditam em Cristo, o que não acontece com as Igrejas Metodista, Presbiteriana e Batista, que crêem, e esta é a diferença. Sabemos que todo aquele que crê e aceita Jesus Cristo como Salvador, e se arrepende de seus pecados, será salvo. Por isso, houve mudança na vida de Paulo, mas se as Igrejas Metodista, Presbiteriana e Batista pregam Cristo, conforme o evangelho, onde está a mudança?
No período de tempo entre a ocasião de sua visão e o ano de 1823, Smith alega caído em diversos tipos de tentações devido a sua juventude e ingenuidade.

A VISITA DE UM ANJO CHAMADO MORÔNI

No dia vinte e um de setembro de1823, Smith alega ter recebido a visita de um anjo em seu quarto, seu nome era Morôni, e esse havia lhe trazido uma mensagem de Deus. “Chamou-me pelo nome e disse-me que era um mensageiro enviado a mim da presença de Deus e que seu nome era Morôni; que Deus tinha uma obra a ser executada por mim; e que meu nome seria considerado bom e mau entre todas as nações, tribos e línguas, ou que entre todos os povos se falará bem e mal de meu nome.
Disse-me que havia um livro escondido, escrito em placas de ouro, que continha um relato dos antigos habitantes deste continente, assim como de sua origem e procedência. Disse também que o livro continha a plenitude do evangelho eterno, tal como fora entregue pelo Salvador aos antigos habitantes.
Disse também que havia duas pedras em aros de prata – e essas pedras, presas a um peitoral, constituíam o que é chamado Urim e Tumim – depositadas com as placas; e que a posse e o uso dessas pedras era o que constituía os videntes nos tempos antigos; e que Deus as tinha preparado para serem usadas na tradução do livro.” (Joseph Smith - História 1:33-35)
Na Epístola do Apóstolo Paulo aos Gálatas, Paulo fala aos irmãos das igrejas da Galácia que se algum homem, ou mesmo um anjo do céu anunciar outro evangelho além do que recebestes, considere-se anátema (Gálatas 1:6-9). Meus caros, a Palavra de Deus é clara, está evidente que o Apóstolo Paulo diz que mesmo se vier um anjo do céu anunciar outro evangelho além do que possuímos isto deve ser considerado maldito. Convém lembrar a todos que Satanás pode se transformar em anjo de luz e seus subordinados em ministros da justiça (II Coríntios 11:13-15). Se compararmos o estilo da construção do texto bíblico e dos textos encontrados no Livro de Mórmon, perceberemos que ambos são separados por livros, capítulos e versículos, compostos de - certamente no caso da Bíblia - testemunhos dados por homens e mulheres que foram fiéis a Deus. Agora, se a Bíblia é o Evangelho, isto é, testemunho de Jesus Cristo, o Livro de Mórmon, auto-intitulado O Outro Testemunho de Jesus Cristo, só pode ser entendido como outro evangelho, afinal ele é considerado a plenitude do Evangelho pelo mormonismo, e, desta maneira, o texto e Gálatas não poderia se encaixar mais perfeitamente. Deus sempre usou seus servos para alertarem sobre as ciladas que Satanás propõe, tão astutamente. Portanto como Joseph Smith pode alegar que as placas anunciadas pelo anjo Morôni eram realmente o complemento que faltava para a Bíblia? Por que isso não é revelado em nenhum momento na Bíblia? Se Deus revelou tantas maravilhas, por que esconderia algo tão importante de seus filhos? Ele tem o tempo certo para todas as coisas, mas durante todo o Velho Testamento são anunciados sinais e dadas informações sobre a vinda do Salvador.
Os mórmons costumam tentar provar sua veracidade com pelo menos duas passagens da Bíblia (retiradas de Holy Bible – LDS edition, Topical Guide, Book of Mormon, p.39), a primeira, João 10:16, “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.” Sabemos que não devemos “pescar” versículos isolados na Bíblia, e se lermos toda a passagem saberemos que o outro aprisco que Jesus se refere são os gentios como um todo, que se unirão ao povo judeu, todos seguindo Jesus. A segunda, que tenta provar a existência do livro de Mórmon, está em Isaías 29:4, “Então serás abatida, falarás de debaixo da terra, e a tua fala desde o pó sairá fraca, e será a tua voz com a dum feiticeiro (em algumas traduções, fantasma), e a tua fala assobiará desde o pó.” Novamente, lendo toda a passagem, saberemos que quem será abatida e Ariel (Jerusalém) por causa de sua iniqüidade, e os inimigos se levantarão contra ela e pelejarão contra ela (Isaías 29). A história toda narra a profecia de livramento de Judá.

Refutação dos escritos mórmon

Esta é uma refutação ao artigo do site http://www.femormon.com.br/artigos/joseph%20smith%20traducao.htm onde Irineu tenta defender como os mórmons ensinam qual foi o método (ou processo) pelo qual decorreu a tradução do Livro de Mórmon.

Mas primeiro, para entendermos a problemática e, principalmente para os não-mórmons, muitos deles evangélicos, católicos ou interessados, vamos ver como o mormonismo fala em como foi a tradução do Livro de Mórmon. Normalmente, os mórmons explicam que Joseph tinha contato com as placas de ouro dadas pelo anjo Morôni e, com a ajuda de um secretário, "traduzia" do "egípcio reformado" ao inglês. Ou seja, na maioria dos casos e, tradicionalmente, os mórmons podem ensinar que Joseph tinha as placas à vista e era separado por uma cortina de um escriba, que escrevia as palavras ditadas.

Para ver isto, consulte: Tradução do Livro de Mórmon

Ao lado temos duas imagens de como, tradicionalmente, os mórmons explicam como foi a tradução do LM. Mas isto está longe da verdade. Por que, aparentemente, não mostram como realmente foi a tradução? Muitos iriam aceitá-la?

O que há de errado nestas imagens? Preste bem atenção. Em várias das representações em que os mórmons ensinam da tradução do LM, muitas vezes aparecem as placas sendo consultadas diretamente por Smith, que está usando o "Urim e Tumim" e ditadas a algum escriba (normalmente descrito por Oliver Cowdery).

Isto está longe da verdade e o site Fé Mórmon tenta defender isso. Vamos refutar. O texto original está em preto e minhas respostas em azul.

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Alguns críticos têm citado, até em tom de ironia, que o Profeta Joseph Smith usava um espécie de "chapéu" para fazer a tradução das placas do Livro de Mórmon. Leia a declaração de sua esposa sobre isso.

Não são "alguns críticos", como o autor do site SUD alega. São relatos de próprias testemunhas oculares que presenciaram a "tradução" do LM. Esta é uma forma de, já no início, descartar todas as posições contrárias ao mormonismo como "críticos" e "antimórmons" (veja aqui para saber o que é um "antimórmon" http://www.centralmormon.110mb.com/doutrantimormon.htm)

Isto não é fantasia. Não é imaginação de uma mente fértil. Não, prezados colegas, isto são fatos. Os mórmons não contam a verdade de COMO Joseph Smith traduziu o LM porque seria embaraçoso contar que ele colocava a cara num chapéu e "via" letras luminosas e contava para um escriba. Não precisa ser cético ou racional para se ver que isto soa como absurdo e nonsense. Confesso que, quando descobri isso, pensei como o mormonismo poderia ser sustentado a mentes racionais demonstrando uma história dessas. Isto soa mais como ocultismo ou adivinhação do que com um processo cristão de inspiração divina.

O processo da inspiração bíblica é descrito em IIPd. 1,20-21:

"entendendo isto, a princípio, que nenhuma escritura profética permite a um homem interpretá-la por si mesmo; pois a profecia nunca veio pelo impulso humano, mas foi quando movidos pelo Espírito Santo que os santos homens de Deus falaram". (Moffatt)

A evidência mostra que o Espírito de Deus operou na mente e no coração de todos os escritores bíblicos, a fim de conduzi-los ao alvo tencionado por Deus. O Rei Davi disse: “Foi o espírito do Senhor que falou por meu intermédio, e a sua palavra estava na minha língua.” (IISm. 23,2) Quando Jesus citou o Salmo 110, ele disse que Davi o escrevera “por inspiração [literalmente: no espírito]”. (Mt 22,43) A passagem paralela em Marcos 12,36 reza “pelo Espírito Santo”.

O site Fé Mórmon nos conclama a ver o que Emma Smith (esposa de Joseph Smith) declarou sobre isto. Vamos ver.

Emma Hale Smith, esposa de Joseph, foi a primeira pessoa a servir como seu escriba. Aqui está seu testemunho, como recontado a seu filho Joseph Smith III:

"Ao escrever para seu pai, freqüentemente escrevi dia após dia, muitas vezes sentada à mesa perto dele, ele sentado com sua face enterrada no chapéu, com a pedra nela, e ditando hora após hora com nada entre nós”.(RLDS the of, 8 vols. (Independence, Missouri: Herald House, 1951), "Last Testimony of Sister Emma," 3:356.)

O site Fé Mórmon menciona um diálogo entre Emma e seu filho (Joseph Smith III), só que não dá referência alguma para este suposto diálogo, ao contrário do que citamos acima.

Robert N. Hullinger, em seu livro: Respostas aos céticos de Joseph Smit, Cita uma entrevista pessoal que Emma Smith-Bidamon deu a uma comissão da Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em 1879. Ele observa nas páginas 90-10: "A mulher de Smith, Emma, apoiou as versões de Harris e Whitmer sobre a história de que o marido escondeu o rosto no chapéu, enquanto ela estava servindo como sua secretária.

Dan Vogel também menciona a entrevista de Emma em 1879 nas páginas 98-99 de seu livro, A Palavra de Deus:

"A esposa de Smith, Emma Smith Bidamon, foi entrevistada no final de sua vida por seu filho Joseph Smith III sobre o seu conhecimento do início da igreja [p.99]. Esta entrevista teve lugar em fevereiro de 1879 na presença de Lewis C. Bidamon, seu marido. Em uma certa parte, Emma declarou o seguinte: "Ao escrever para seu pai, freqüentemente escrevi dia após dia, muitas vezes sentada à mesa perto dele, ele sentado com sua face enterrada no chapéu, com a pedra nela, e ditando hora após hora com nada entre nós”. ...

No volume dois de "Uma nova testemunha de Cristo na América ", o escritor SUD Francis Kirkham observa que o irmão de Joseph Smith, William, também confirmou o uso do chapéu e pedra vidente. Seu relato é também semelhante ao dos relatos dados por Harris e Whitmer, apesar dele se referir à pedra vidente como "Urim e Tumim". Ele afirmou: "A maneira pela qual isso foi feito foi olhando para o Urim e Tumim, que foi colocado em um chapéu para ocultar a luz, (as placas ficavam encobertas), e depois ele lia a tradução, que aparecia na pedra pelo poder de Deus "(2:417). O relato de William nos faz querer saber porque Smith passou pelo incômodo de desenterrar as alegadas placas, se ele sequer precisava vê-las durante a tradução.

Martin Harris, David Whitmer, William Smith e todos concordam que Joseph Smith usou uma pedra vidente e um chapéu no processo de tradução.

Há varias descrições de pessoas que presenciaram a tradução. No começo, Joseph parece que fez mais uso do Urim & Tumim. Depois que Morôni retirou-lhe as placas e os intérpretes, ele usou mais a pedra do vidente.

Mas o que o autor do Fé Mórmon deixa de mencionar é se ele tinha ou não as placas de ouro à vista, se seus companheiros REALMENTE as viram (como ele disse que havia visto e presenciado).

Para quem ainda não sabe, conforme explicado pelo mormonismo, o Urim e Tumim, também chamados de "intérpretes" no Livro de Mórmon, às vezes se referem a uma pedra de vidente, especialmente a pedra possuída por Joseph Smith. Na linguagem mórmon, eles são descritos como duas pedras transparentes começadas uma armação curva prendida a uma placa peitoral que, quando usada pelo vidente, lhe permitia ver pelas pedras e interpretar escritos em línguas estrangeiras. Joseph Smith obteve os intérpretes antigos quando recebeu as placas de ouro dadas por Morôni, que depois as levou de volta. Embora a história oficial mórmon diga que Smith usou o Urim e Tumim no peito para traduzir o Livro de Mórmon, testemunhas da época diziam que usava as mesmas pedras de vidente para procurar tesouros escondidos. A pedra de vidente de Smith ainda está na posse da igreja.

Isto é muito diferente do que a Bíblia diz o que foi o Urim e Tumim.

É digno de nota que o Urim e o Tumim devessem ficar sobre o coração de Arão quando ele ‘entrasse perante o Senhor’, o que sem dúvida se referia a Arão pôr-se de pé no Santo, diante da cortina do compartimento Santíssimo, ao indagar de Deus. Sua localização, “sobre o coração de Arão”, parece indicar que o Urim e o Tumim eram colocados na dobra da veste, ou bolsa, formada pelo peitoral dobrado. Destinavam-se aos “julgamentos dos filhos de Israel” e eram usados quando uma questão de importância para os líderes nacionais e, por conseguinte, para a própria nação, precisava duma resposta de Deus. Sendo o Legislador de Israel, Deus daria uma resposta ao sumo sacerdote sobre o proceder correto a seguir em qualquer assunto. — Êx 28,30.

De acordo com a tradição judaica, o uso do Urim e do Tumim cessou quando Jerusalém foi desolada e seu templo foi destruído, em 586 a.C., pelos exércitos babilônios sob o Rei Nabucodonosor. (Talmude Babilônico, Sotah 48b) Este conceito é apoiado pelo que lemos a respeito destes objetos nos livros de Esdras e de Neemias. Ali, foi dito a certos homens, que alegavam ser descendentes sacerdotais, mas que não conseguiam encontrar seus nomes no registro público, que eles não podiam comer das coisas santíssimas, providas para o sacerdócio, até que um sacerdote se pusesse de pé com o Urim e o Tumim. Mas não há registro algum do seu uso naquela época, e, depois disso, a Bíblia não mais tece nenhuma referência a estes objetos sagrados. — Esd 2, 61-63; Ne 7, 63-65.

Após desenvolver o método da tradução por revelação, Joseph passou a ditar o texto em algumas ocasiões especiais sem nem mesmo precisar das placas, contudo as placas de fato geralmente estavam lá.

Foi isso o que o escritor SUD Francis Kirkham observou acima. Mas o escritor do Fé Mórmon sutilmente oculta o fato de que todos mencionam o uso do chapéu. Perante muitas passagens constrangedoras da história de "tradução" de escrituras SUD, algumas vezes se utiliza o recurso da "tradução por revelação", para habilmente retirar qualquer responsabilidade sobre Smith. Podemos ver isso mais factual no caso do Livro de Abraão onde, perante tantas evidências comprometedoras de que Smith foi um falsário tradutor, apela-se para a tática da "tradução de revelação" (para ver que Smith estava realmente querendo traduzir do egípcio e não de uma suposta revelação, veja o artigo O ALFABETO E GRAMÁTICA EGÍPCIA DE JOSEPH SMITH).

Parece evidente que o Livro de Mórmon foi, na verdade, traduzido usando um método ocultista. Se tantas testemunhas atestam a utilização de Smith de um chapéu e uma pedra mágica, porque os livros e revistas mórmons, por uma questão de rigor, não enfatizam o fato? Por que as imagens de Smith traduzindo das placas - como mostrado na revista Ensing, de janeiro de 1997, o mostram concentrado em seus pensamentos, em vez de olhando para um chapéu?

Em nossa opinião, a resposta a estas questões decorre do fato de que os relatos mais fidedignos são embaraçosas para a Igreja SUD e, por isso, um relato melhor e mais favorável à igreja foi proposto. Apesar da documentação inicial, conforme previsto por algumas das testemunhas da tradução propriamente dita, a história tem sido revista para restabelecer a credibilidade para a criação original da igreja SUD.

Muitos SUD dizem que não importa como o Livro de Mórmon foi traduzido - o que importa é seu conteúdo e a promessa de Morôni. Se você realmente acredita que não faz diferença do fato de que Joseph Smith colocou seu rosto em um chapéu com uma pedra comum, que ele encontrou a alguns metros de profundidade enquanto cavava um poço e ditou o Livro de Mórmon inteiro mesmo sem usar as placas de ouro, por que a igreja não ensina isso claramente? Mesmo que os missionários estão cientes do processo de tradução propriamente dito, por que propositadamente continuam dizendo aos investigadores a versão incorreta, comumente acreditada, de Joseph usando o Urim e Tumim, em conjugação com as placas, em vez de mencionar o método de 'pedra no chapéu' sendo que nem mesmo as placas estavam presentes?

Os professores da igreja foram realmente disciplinado pelas verdades de ensino, tais como as placas não foram utilizadas no processo de tradução. Isto mostra até que ponto a igreja tenta esconder dos membros sobre como a tradução do Livro de Mórmon foi realmente feita. Se é verdade, como admitido por autoridades eclesiásticas superiores, por que não ensiná-lo honestamente e deixar o povo decidir se eles acham que é crível ou não?

Além disso, se é realmente nenhuma grande coisa receber uma revelação de uma pedra em um chapéu, pergunte-se quantas pessoas na igreja ficariam confortáveis em saberse o atual profeta da igreja foi questionado em rede nacional por Larry King sobre exatamente como ele recebeu a palavra de Deus e ele dissesse que pôs uma pedra em um chapéu e colocou seu rosto no chapéu e recebeu revelações?

CONTRADIÇÕES DA DOUTRINA MÓRMON

Brigham Young declarou:     “Não existe conflito algum entre os princípios revelados na Bíblia, no Livro de Mórmon e em Doutrina e Convênios. [A pérola de Grande Valor ainda não era obra-padrão na ocasião dessa declaração.] Não haveria qualquer contradição entre as doutrinas ensinadas pelo profeta Joseph Smith e as que os irmãos ensinam agora se todos vivessem de maneira a serem guiados pelo espírito do Senhor” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja – Brigham Young, pág. 120) Porém, não há de se negar que tal declaração deixa no ar um verdadeiro paradoxo. Ao mesmo tempo que BY afirma que “não existe conflito” entre a Bíblia e as escrituras mórmons, percebemos que existe sim, contradições entre as revelações atuais e as do passado. Isto pode passar quase desapercebido, mas é um reconhecimento importante, ainda que tênue, das muitas contradições que o mormonismo apresenta. Abaixo, listamos algumas delas: CONTRADIÇÕES DO LIVRO DE MÓRMON COM A BÍBLIA 1 - Smith usa a palavra judeu, 600 anos antes de Cristo [I Nefi 13:23 e II Nefi 33:8] Refutação: O nome “judeu” naquela época não tinha nenhum significado ainda para os hebreus que eram chamados de Israelitas. 2 - O livro de Alma no capítulo 7 versos 9 e10, fala claramente que Jesus nasceria em Jerusalém. Provando ser assim um relato falso. Contradição: A Bíblia por outro lado afirma que seu nascimento aconteceria em Belém para que se cumprisse a profecia. [Miquéias 5:2 com Mat. 2:1] 3 - Em Helamã 14:20, durante a crucificação de Jesus, é dito que as trevas por sobre a terra duraram 3 dias Contradição: A Bíblia por sua vez assevera que isto durou apenas 3 horas, desmentindo assim o livro de Mórmon [ Mat. 27:45; Mc. 15:33]. 4 - No livro de Helamã 12:26 é citado um versículo do NT como se este já existisse 6 anos antes de Cristo nascer: “Sim, que serão condenados a um estado de infindável miséria, em cumprimento às palavras que dizem: Os que praticaram o bem terão vida eterna; e os que praticaram o mal terão condenação eterna.” Refutação: Essas palavras constam do Evangelho de João que foi escrito no fim do primeiro século (90 d.C) “os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.” (João 5:29) Como isto poderia ser cumprido como escritura, se foi escrito quase cem anos depois? 5 - Em I Nefi 15:29 diz que o inferno foi preparado para seres humanos [iníquos]. Refutação: A Bíblia desmente esta afirmação dizendo que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos e não para as pessoas [Mat.25:41] 6 - No livro de Ômni 1:25 e também em Alma 9:21, o escritor insta o povo e o rei a acreditarem no “dom de línguas” e no dom de “interpretação de línguas”. Refutação: Este livro alega ser de 323-130 a.C. Mas como poderia existir tal dom nesta época se a Bíblia diz que o Espírito Santo e estes dois dons foram dados somente no dia de Pentecostes [33 d.C]? Há de se esclarecer ainda que estes dois dons são exclusivos da época neotestamentaria. Todos os demais dons do Espírito se encontram de maneira esparsa no AT, menos estes dois, o que torna impossível biblicamente esta afirmação do livro de Mórmon. 7 - Alma 46:13-15 diz que os seguidores de Cristo eram chamados de cristãos. “ E os que pertenciam a Igreja eram fiéis; sim, todos os que eram crentes verdadeiros em Cristo tomando sobre si alegremente o nome de Cristo, ou seja, de cristãos, como eram chamados em virtude de sua crença no Cristo que havia de vir.” (v.15) Refutação: É tão vergonhoso este fato que acredito que Smith não estudava realmente a Bíblia sagrada. Só mesmo um analfabeto teológico para cometer um erro gritante como este. Tal episódio é datado no livro de Mórmon cerca de 73-72 a.C. Como isto poderia ocorrer se a Bíblia diz claramente que os discípulos foram chamados de cristãos pela PRIMEIRA VEZ em Antioquia? Observe; “e em Antioquia os discípulos PELA PRIMEIRA VEZ foram chamados cristãos.” (Atos 11:26) 8 - 2 Nefi 2:25 afirma que o pecado de Adão era um passo necessário no plano da vida e uma grande bênção para toda a humanidade. Refutação: Alma 12:22, diz que a queda de Adão transformou toda a humanidade num povo “perdido e decaído” A queda do homem foi um grande mal, e que através disso o pecado entrou no mundo, pondo todos os seres humanos debaixo da condenação e da morte. (Ezequiel 18:1-20; Romanos 5:12-21). 9 - 1 Nefi 13:26-29 afirma que a Bíblia foi adulterada, perdeu muitas de suas verdades e que não contém o Evangelho em toda a sua plenitude. Refutação: a Bíblia é a única, final e infalível Palavra de Deus (2 Timóteo 3:16; Hebreus 1:1, 2; 2 Pedro 1:21) e ela permanecerá para sempre (1 Pedro 1:23-25). 10 - Morôni 8:8 ensina que as crianças pequenas não são capazes de pecado. Refutação: Em contraste, a Bíblia no Salmo 51:5 claramente ensina que nós temos a natureza pecaminosa do nascimento: "Certamente eu era pecador no nascimento, pecador desde o momento que minha mãe me concebeu" 11 - 2 Néfi 5:21 ensina que a pele escura é um sinal de maldição de Deus, e que pessoas de pele branca são consideradas moralmente e espiritualmente superiores em relação às pessoas de pele escura. Refutação: Deus "fez de um sangue todas as nações dos homens" (Atos 17:26), em Cristo as distinções de etnia, gênero e classe social são apagados (Gálatas 3:28), e Deus condena o favoritismo (Tiago 2:1). 12 - 2 Néfi 5:10; 25:24 diz que o povo devem observar "todas as coisas de acordo com a lei de Moisés". Refutação: Apesar do povo do LdM serem supostamente de origem hebraica, eram descendentes da tribo de José (1 Néfi 5:17) e Manassés (Alma 10:3), e não a tribo de Levi e da linhagem da família de Arão, como a Lei de Moisés dita (Números 3:10; Êxodo 29:9; Números 18:1-7 ). Portanto, eles não teriam um sacerdócio legítimo. 13 - De acordo com o Livro de Mórmon, havia muitos sacerdotes que serviam ao mesmo tempo (Mosias 11:11; Alma 13:9-10; 46:6,38; Helamã 3:25) no Novo Mundo. Entre estes sacerdotes, estavam os imigrantes judeus de Israel, que "mantiveram a lei de Moisés" (por exemplo, 2 Néfi 25:10; Jacó 4:5; Jarom 1:5). Refutação: Na Bíblia, apenas um indivíduo em uma época ocupava o cargo de sumo sacerdote na época do Antigo Testamento (ver, por exemplo, Levítico 21:10, Mateus 26:3, Hebreus 8:6-7). A menção em Lucas 3:2 de "Anás e Caifás sumos sacerdotes" não é uma exceção - no tempo de Cristo, Israel estava sob o domínio dos romanos, que intervieram no sentido de alterar o sumo sacerdote. Ou seja, isto se tornou uma espécie de "jogo político" entre os judeus e os romanos. 14 - As pessoas do Livro de Mórmon possuem vários templos (Alma 16:13; 23:2; 26:29). Refutação: Isso viola as ordens do Antigo Testamento por duas razões: Primeiro, Deus ordenou a Israel que construisse apenas um templo para refletir o fato de que há um só Deus verdadeiro (Deuteronômio 12:5,13-14; 16:5-6) . Em segundo lugar, o templo legítimo deveria ser construído em Jerusalém (Sião), no local designado por Deus (O Velho Testamento está cheio de referências explícitas de Deus escolhendo Jerusalém [Zion] como o lugar onde "O nome Dele habitaria" no templo (1 Reis 8:44,48; 11:13,32,36; 14:21, 2 Reis 21:7; 23:27, 1 Crônicas 28:4; Crônicas 2 6:6; 7:12, 16, Salmo 78:68-69, Isaías 18:7). CONTRADIÇÕES DE DOUTRINA E CONVÊNIOS COM A BÍBLIA Smith comete erros sérios por não conhecer a língua original do AT. 1 - Em Doutrinas e Convênios 95:7 dá uma interpretação espúria ao nome “Sabaoth”, ele afirma que “Senhor de Sabaoth, que interpretado significa o Criador do primeiro dia, o princípio e o fim” Refutação: Isto é realmente um absurdo, pois a palavra “Sabaoth” - que faz junção com o nome Jeová que traduzido na versão dos LXX ficou como Adonai (Senhor) – nem de longe sugere uma interpretação distorcida como esta. Na verdade, no original é assim: “hlo dwbkh Klm awh twabu hwhy dwbkh Klm hz awh” (SL. 24:10). Que significa: “Senhor dos Exércitos”. 2 - No livro de Moisés 1:34 diz que o nome Adão significa “Muitos”. Refutação: “Adam” é uma dentre várias palavras hebraicas que significam "homem": ele vem do solo, adamah. Adão, segundo os estudiosos da língua hebraica, significa “aquele que veio da terra” ou “vermelho”. Seja como for, não significa “Muitos” como queria Smith. 3 - No livro de Abraão 1:20, Smith afirma que o título “Faraó” significa “rei pelo sangue real” Refutação: Certamente Faraó não tem nenhuma relação com essa conotação. “A palavra "faraó" (do egípcio per-a'a, pelo grego pharaón) significava originariamente "grande casa" ou "palácio real".” (Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.) 4 - No livro de Moisés 6:6 lemos que na época de Adão já existiam livros e que seus filhos “foram ensinados a ler e a escrever, possuindo uma linguagem pura e incorrupta.” Refutação: os arqueólogos, antropólogos e sociólogos têm mostrado que a escrita é “de invenção relativamente recente (IV milênio a.C.), a escrita foi um enorme avanço para a civilização e permitiu recompor com segurança a história.” (Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda). 5 - Em DeC 130:3, lemos: “O Pai e o Filho não habitam no coração do homem” Contradição: lemos no Novo Testamento: “e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada.” (João 14:23 e Ef. 3:17) CONTRADIÇÕES ENTRE AS ESCRITURAS MÓRMONS 1. Doutrina e Convênios 130:22 afirma que Deus é um homem exaltado: “Deus é um homem glorificado e perfeito, um personagem de carne e ossos” Contradição – Livro de Mórmon, Alma 18:26-28: “Crês tu que este grande Espírito que é Deus” Alma 31:15 “...cremos que és Deus e cremos que és santo; e que eras um espírito e que és um espírito e que serás um espírito para sempre” Assim diz o Senhor: “Deus é Espírito” (João 4:24) e não é homem para que minta (Num. 23:19); um espírito não tem carne e ossos (Lc. 24:39). 2. Em DeC 20:28, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só Deus: “O Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só Deus.” Contradição – “são três personagens distintos e três Deuses.” (Ensinamentos do profeta Joseph Smith Jr, pp.361/2) Assim diz o Senhor: há três pessoas, um só Deus (João 1:1; I Jo. 5:7) 3. DeC, 20:7,19, afirma que há um só Deus: “Por meio dessas coisas sabemos que há um Deus nos céus” e “Existe mais de um Deus? E ele respondeu: não.” (LdM, Alma 11:28,29) Contradição – “isto é, os deuses, organizaram e formaram os céus e a terra” (Livro de Abraão 4:1) Assim diz o Senhor: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.” (Isaias 44:6; 45:21) 4. No Livro de Mórmon, em Moroni 8:18, há a afirmação que Deus é imutável. “é imutável de eternidade em eternidade” Ainda: "Deus é um homem glorificado e perfeito, um personagem de carne e ossos (veja DeC 130:22). Dentro de seu corpo tangível existe um espírito eterno. Deus é perfeito. Ele é um Deus de amor, clemência, caridade, verdade, poder, fé, conhecimento, e julgamento. Ele tem todo o poder. Ele sabe todas as coisas. Ele está cheio de bondade ". Princípios do evangelho, ed. 1992, pág. 9 Contradição – “Temos imaginado que Deus é Deus desde todo o sempre. Eu refutarei esta idéia e retirarei o véu.” (Ensinamentos do profeta Joseph Smith Jr, pp.337) "O próprio Deus está aumentando em conhecimento, poder e domínio, e fará assim, mundos sem fim." Wilford Woodruff, Journal of Discourses, vol. 6, pág. 120 (1857) 5. DeC, 130:20 afirma que o homem pode tornar-se Deus “Então serão deuses, pois não terão fim...” Contradição – Alma 11:28,29: Assim diz o Senhor: “antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá” (Isaías 43:10) 6. No Livro de Mórmon, em Alma 7:10, Jesus Cristo foi concebido pelo Espírito Santo: “o Espírito Santo a cobrirá com sua sombra e ela conceberá pelo poder dele e gerará um filho...” Contradição – em Doutrinas da Salvação Vol. 1 p. 21: “Cristo não foi gerado pelo Espírito Santo.” 7 - No livro de Mórmon, a remissão dos pecados é obtida através do batismo [III Nefi 12:2 e Morôni 8:11] Contradição – em Doutrina e Convênios 20:37 diz que o perdão dos pecados antecede ao batismo. 8 - No livro de Moises 2:1 está registrado que Jesus criou todas as coisas. Contradição – Abraão declara que foram os deuses e não apenas Jesus [Abraão 4:1] que criou tudo. 9 - Na “Regras de Fé” na questão nº 2 lemos: “Cremos que os homens serão punidos pelos seus próprios pecados e não pela transgressão de Adão” Contradição – o Livro de Mórmon diz que: “...pois mostrou a todos que estavam perdidos por causa da transgressão de Adão” (II Nefi 2:21) 10 - No Livro de Mórmon em Alma 12:22, diz que a queda de Adão transformou toda a humanidade num povo “perdido e decaído” Contradição – em “Princípios do Evangelho” pág. 33, a queda de Adão foi uma benção: “Todavia, as escrituras dos últimos dias nos ajudam a entendem que a queda foi um passo necessário no plano de vida e uma grande benção para todos nós.” 11 - Lemos em II Néfi 10:11 que a terra não teria “reis”. Contradição – no livro de Jacó 1:9,15 aparece Néfi ungindo um homem para ser rei [Jarom 1:7]. 12 - Em Doutrinas e Convênios 68:29 diz que os habitantes de Sião, que são os mórmons, deveriam descansar e santificar o sábado. Contradição – o livro Princípios do Evangelho diz que o dia para o descanso e santificação é o Domingo [Princípios do Evangelho, pág. 161]. CONTRADIÇÕES ENTRE AS REVELAÇÕES O fato de que o mormonismo está mudando é muito óbvio para quem estuda a história da igreja. Coisas que foram aprovados do mormonismo no início agora são condenadas, e coisas que são agora aprovadas já foram condenadas. ENSINO CONTRADIÇÃO Poligamia necessária à exaltação Doutrina e Convênios 132:32-34 diz que a poligamia podia ser praticada, pois “esta era a lei”. "... Não temos vergonha ... de declarar que somos polígamos .... que estamos firmes e conscientemente crentes na poligamia, e que é parte integrante de nosso credo religioso"(Life of John Taylor, p.255). Brigham Young, o segundo presidente da igreja, uma vez declarou: "Os únicos homens que se tornam deuses, até mesmo os Filhos de Deus, são aqueles que entram na poligamia" (Journal of Discourses, vol. 11, p.269). Poligamia é condenável No LdM, em Jacó 2:26-28: “Pois que nenhum homem dentre vós deve ter mais que uma esposa” Hoje, os líderes mórmons ensinam que o "casamento plural não é essencial para a salvação e exaltação" (Mormon Doctrine, 1958, p.523). Bruce R. McConkie declarou também que: "Qualquer um que finja ou assuma exercer o casamento plural atualmente ... está vivendo em adultério, já vendeu sua alma a Satanás, e ... será condenado na eternidade" (Ibidem, pp.522-23). Provas do Livro de Mórmon "... há outras evidências externas da autenticidade do Livro de Mórmon. Estas são as evidências arqueológicas que foram reveladas em regiões da América Central e do Sul. [Quadros de pinturas Asteca...e ruínas maias.] Estas ruínas que restaram das civilizações que uma vez floresceram no Hemisfério Ocidental são provas que o Livro de mórmon é verdadeiro. " Folheto “o Livro de mórmon”, publicado pela Igreja SUD, 1982, pág., 12. Ausência de provas do Livro de Mórmon Artigo intitulado “Problemas de Geografia” "A geografia do livro de mórmon intrigou algums leitores desde sua publicação. Mas por que se preocupar com isto? Esforços para definir certos lugares que estão registrados no livro são infrutíferos... ...Mas levantar dúvidas nas pessoas sobre o local da Colina Cumorah desafia as palavras dos profetas relativo ao lugar onde Moroni enterrou os registros, e isto é certamente prejudicial. Se Ele quiser que a geografia do Livro de mórmon seja revelada, Ele assim o fará através de Seus profetas, e não por algum escritor que deseja iluminar o mundo, apesar da falta absoluta de inspiração nesta questão. Alguns autores sentiram-se chamados para informar ao mundo sobre a geografia do livro de mórmon e publicaram escritos que dão o parecer pessoal deles. Estes livros são trabalhos estritamente privados e representam somente suas especulações pessoais.” Editorial, Notícias da Igreja, pág., 16 (29 de julho de 1979) Origem de Adão não foi nesta terra “Adão não foi feito do pó desta terra.” Brigham Young, Journal of Discourses, vol. 2, pág. 6, (1853) Origem de Adão foi nesta terra “Adão foi criado do pó desta terra.” Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Salvação, vol. 1, pp. 90-91 (1954) Joseph morreu depois de atirar em duas ou três pessoas. John Taylor – Relembra os minutos finais da vida de Joseph Smith e como ele atirou e feriu duas ou três pessoas, duas morreram, antes do próprio Joseph morrer. História da Igreja, vol. 7, pp. 102-103 (1844) e História da Igreja, vol. 6, pág. 618, (1844) Ele foi para a morte como um cordeiro para o matadouro. (DeC 135:4) " Quando dois ou três dias antes do seu assassinato, Joseph foi a Carthage para se entregar aos pretensos requerimentos da lei, disse: “Eu vou como o cordeiro ao matadouro mas estou tranqüilo como uma manhã de verão; eu tenho a consciência limpa com Deus e os homens." "... Como o seu Mestre, Joseph Smith derramou também seu sangue para que o testamento final, o restabelecimento da convenção nova, pudesse ser feito por completo (veja Heb. 9:16).” “A Bandeira”, 1994, pág. 22. Diáconos - homens casados Brigham Young, citando o apóstolo Paulo diz: “Eu não ouso nem mesmo chamar um homem para ser um Diácono, e ajudar em meu chamado, a menos que ele tenha uma família.... não é assunto de um homem jovem, sem nenhuma experiência em assuntos de família, investigar as circunstâncias das famílias e saber os desejos de uma pessoa. ... selecione um homem que tem uma família para ser um Diácono cuja a esposa possa estar com ele” Journal of Discourses, vol. 2, pág. 89 (1854) Diáconos - garotos de 12 anos "Um rapaz que foi batizado e confirmado membro da Igreja e é digno poderá ser ordenado ao ofício de diácono quando tiver doze anos de idade.” Princípios do Evangelho, 1992 ed., pág. 88 Maldição eterna dos negros “A maldição permanecerá nos negros de forma que eles nunca poderão celebrar o sacerdócio mórmon até que todos os outros descendentes de Adão recebam as promessas e desfrutam as bênçãos do Sacerdócio”. Brigham Young, Journal of Discourses, vol. 7. "A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias não foi chamada a levar o evangelho aos negros, e não o faz." [ Arthur M. Richardson, That Ye May Not Be Deceived, p.13. Citado por Tanner, Mormonism, Shadow or Reality, p.274.] Negros recebem sacerdócio Em junho de 1978, o presidente Spencer Kimball declarou oficialmente: “Portanto todos os membros dignos do sexo masculino da Igreja podem ser ordenados ao sacerdócio, sem levar em condição sua raça ou cor.” Doutrina Mórmon (1966 ed.), pp. 526-528 (1979)