Conhecendo o inimigo
Muitos têm sido enganados por
aquele que não conhece outra maneira de subjugar o homem que não seja através
da mentira, do engodo, da discórdia, da dissolução e demais imperfeições
humanas pelas quais nos deparamos em nossa convivência diária com cristãos ou
não cristãos.
Para irmos a uma batalha, será
necessário obtermos o maior número de informações possíveis acerca do nosso
adversário: seu modo de agir, as armas que dispõe, o tamanho de seu poderio
militar, as estratégias de ataque e defesa, as suas limitações, pontos fracos e
assim por diante.
Se essa situação ocorre quando
pretendemos enfrentar um inimigo visível, palpável, conhecido de muitos, imaginem
quais os cuidados que devemos ter para enfrentar alguém que não podemos ver,
nem apalpar; alguém de quem já ouvimos falar, mas que tem a sua forma e métodos
de ação desconhecidos da grande maioria.
É desse inimigo espiritual, que
apesar de não conhecermos a sua forma “física”, podemos aprender acerca de seus
métodos e sistemas usados na destruição de tantas almas valorosas para o Senhor
Jesus, que procuraremos discorrer nas páginas seguintes.
Que o Espírito Santo de Deus
possa capacitar-nos para tão importante tarefa, pois nosso desejo é o de
descortinar o véu que vem cobrindo a visão de tantas pessoas no mundo, de
tantas almas que precisam ser resgatadas para Cristo, pois por elas Ele pagou
um alto preço, bastando apenas que elas compreendam isso para serem resgatadas
em definitivo para a Glória do Senhor.
O INIMIGO- SUA EXISTÊNCIA
Antes de iniciarmos nossa analise
sobre a existência de Satanás, apresentamos abaixo o que pensam os espíritas
acerca de sua existência.
Assim como faremos ao longo desse
trabalho transcreveremos a posição da Doutrina Espírita acerca dos tópicos que
serão analisados à luz da Palavra de Deus, a Bíblia.
Para nós que somos nascidos de
novo Ela é a nossa regra de fé e prática e, portanto é a Palavra do próprio
Deus a nós, que utilizando-se de homens divinamente inspirados deixou ali
registrado tudo aquilo que o Senhor deseja que tenhamos conhecimento, tanto
para nosso crescimento espiritual, quanto para nos aproximarmos e nos
religarmos a Ele.
No decorrer das páginas seguintes
você tomará conhecimento do pensamento e da prática dos adeptos da Doutrina
Espírita e comprovará por si mesmo que elas contradizem firmemente o que nos
afirma a Palavra de Deus acerca de seus dogmas, principalmente no que diz
respeito às reencarnações sucessivas como sendo a mais perfeita justiça de Deus
em relação aos espíritos pecadores, quer vivam eles no mundo espiritual
(espíritos propriamente ditos) quer vivam no mundo material (seres humanos).
DEMÔNIO (do lato Demo., provindo
do grego “daimon”, gênio, sorte, destino, manes). “Daemones”, tanto em grego
como em latim, se diz dos seres incorpóreos, bons ou maus, aos quais se
atribuem conhecimentos e poder superiores aos do homem.
Nas línguas modernas, o termo é
geralmente tomado no mau sentido e sua acepção se limita aos gênios malfazejos.
Segundo a crença vulgar, os demônios são seres essencialmente maus por
natureza.
Ensinam-nos os Espíritos que
Deus, sendo soberanamente justo e bom, não poderia ter criado seres votados ao
mal e infelizes por toda a eternidade; ainda de acordo com eles não há demônios
na absoluta e restrita acepção da palavra; o que há são apenas Espíritos
imperfeitos, que podem melhorar-se por vontade e esforços próprios. Se o termo
não implicasse a idéia de uma natureza perpetuamente má, os Espíritos da nona
classe poderiam ser considerados como verdadeiros demônios.
DIABO (do grego “diabolos”,
delator, acusador, maldizente, caluniador). É, segundo a crença vulgar, um ser
real, um anjo rebelde, chefe dos demônios, com um poder muito grande para lutar
contra o próprio Deus.
Conhece os nossos mais íntimos
sentimentos, insufla as más paixões e toma diferentes formas para nos induzir
ao mal.
O diabo, de acordo com a doutrina
dos Espíritos acerca de demônios, é a personificação do mal; é um ser
alegórico, que resume em si as más paixões de Espíritos imperfeitos. Assim como
os Antigos davam às divindades alegóricas atributos especiais: ao Tempo uma
foice, uma ampulheta, asas e a figura de um velho; à Fortuna uma venda nos
olhos e uma roda num dos pés, etc., assim também o diabo teve que ser
representado com os traços característicos da baixeza dos sentimentos. Os
cornos e a cauda são emblemas da bestialidade, isto é da brutalidade das
paixões animais. (Introdução ao estudo da Doutrina Espírita- 1ª Ed. LAKE- pgs
6, 7)
“131. Há demônios, no sentido que
se dá a esta palavra?
“Se houvesse demônios, seriam
obra de Deus. Mas, porventura, Deus seria justo e bom se houvera criado seres
destinados eternamente ao mal e a permanecerem eternamente desgraçados? Se há
demônios, eles se encontram no mundo inferior em que habitais e em outros
semelhantes. São esses homens hipócritas que fazem de um Deus justo um Deus mau
e vingativo e que julgam agradá-lo por meio das abominações que praticam em seu
nome.”
A palavra demônio não implica a ideia
de Espírito mau, senão na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon,
donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplica aos seres
incorpóreos, bons ou maus, indistintamente. Por demônios, segundo a acepção
vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as
coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é soberanamente justo
e bom, não pode ter criado seres prepostos, por sua natureza, ao mal e
condenados por toda a eternidade. Se não fossem obra de Deus, existiriam, como
Ele, desde toda a eternidade, ou então haveria muitas potências soberanas.
A primeira condição de toda
doutrina é ser lógica. Ora, à dos demônios, no sentido absoluto, falta esta
base essencial. Concebe-se que povos atrasados, os quais, por desconhecerem os
atributos de Deus, admitem em suas crenças divindades maléficas, também admitam
demônios; mas, é ilógico e contraditório que quem faz da bondade um dos
atributos essenciais de Deus suponha haver Ele criado seres destinados ao mal e
a praticá-lo perpetuamente, porque isso equivale a Lhe negar a bondade. Os
partidários dos demônios se apóiam nas palavras do Cristo. Não seremos nós quem
conteste a autoridade de seus ensinos, que desejáramos ver mais no coração do
que na boca dos homens; porém, estarão aqueles partidários certos do sentido
que ele dava a esse vocábulo? Não é sabido que a forma alegórica constitui um
dos caracteres distintivos da sua linguagem? Dever-se-á tomar ao pé da letra
tudo o que o Evangelho contém? Não precisamos de outra prova além da que nos
fornece esta passagem: “Logo após esses dias de aflição, o Sol escurecerá e a
Lua não mais dará sua luz, as estrelas cairão do céu e as potências do céu se
abalarão. Em verdade vos digo que esta geração não passará, sem que todas estas
coisas se tenham cumprido.”
Não temos visto a Ciência
contraditar a forma do texto bíblico, no tocante à Criação e ao movimento da
Terra? Não se dará o mesmo com algumas figuras de que se serviu o Cristo, que
tinha de falar de acordo com os tempos e os lugares? Não é possível que ele
haja dito conscientemente uma falsidade. Assim, pois, se nas suas palavras há
coisas que parecem chocar a razão, é que não as compreendemos bem, ou as
interpretamos mal.
Os homens fizeram com os demônios
o que fizeram com os anjos. Como acreditaram na existência de seres perfeitos
desde toda a eternidade, tomaram os Espíritos inferiores por seres
perpetuamente maus. Por demônios se devem entender os Espíritos impuros, que
muitas vezes não valem mais do que as entidades designadas por esse nome, mas
com a diferença de ser transitório o estado deles. São Espíritos imperfeitos,
que se rebelam contra as provas que lhes tocam e que, por isso, as sofrem mais
longamente, porém que, a seu turno, chegarão a sair daquele estado, quando o
quiserem.
Poder-se-ia, pois, aceitar o
termo demônio com esta restrição. Como o entendem atualmente, dando-se lhe um
sentido exclusivo, ele induziria em erro, com o fazer crer na existência de
seres especiais criados para o mal.
Satanás é evidentemente a
personificação do mal sob forma alegórica, visto não se poder admitir que
exista um ser mau a lutar, como de potência a potência, com a Divindade e cuja
única preocupação consistisse em lhe contrariar os desígnios. Como precisa de
figuras e imagens que lhe impressionem a imaginação, o homem pintou os seres
incorpóreos sob uma forma material, com atributos que lembram as qualidades ou
os defeitos humanos. É assim que os antigos, querendo personificar o Tempo, o
pintaram com a figura de um velho munido de uma foice e uma ampulheta.
Representá-lo pela figura de um mancebo fora contrassenso. O mesmo se verifica
com as alegorias da fortuna, da verdade, etc. Os modernos representaram os
anjos, os puros Espíritos, por uma figura radiosa, de asas brancas, emblema da
pureza; e Satanás com chifres, garras e os atributos da animalidade, emblema
das paixões vis. O vulgo, que toma as coisas ao pé da letra, viu nesses
emblemas individualidades reais, como vira outrora Saturno na alegoria do
Tempo.” (O Livro dos Espíritos- Pergunta nº 131- Pgs 100-102- 76ª Ed. 1944-
FEB)
O inimigo existe ou não existe? É
uma invenção humana ou uma entidade espiritual real?
Infelizmente, o inimigo é real e
está por aí colocando a perder muitas vidas. Isso tem ocorrido porque
preferimos nos colocar na condição de incrédulos para não assumirmos
responsabilidades, para não empunharmos as armas contra esse inimigo que,
segundo a Palavra de Deus, já está com seus dias contados.
Ele existe, é real, e podemos
verificar através da Bíblia, que é a Palavra de Deus, essa verdade.
Em Ezequiel 28.13-19, diz a
Palavra de Deus que ele, o diabo, já estivera no jardim do Éden, estava coberto
de glória; era um querubim da guarda e perfeito desde a criação, até que a sua iniquidade
fez com que desejasse ocupar o lugar de Deus:
“Estavas no Éden, jardim de Deus;
de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o
berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te
fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles
preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no
monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus
caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti. Na
multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e
pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei
perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. Elevou-se o teu
coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do
teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te
contemplem. Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio,
profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te
consumiu, e te reduzi a cinzas sobre a terra, aos olhos de todos os que te
contemplam. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti;
vens a ser objeto de espanto e jamais subsistirás.(Ezequiel 28.13-19)
Jesus fala da existência do
inimigo em várias passagens:
parábola do joio em Mateus 13:38:
“o campo é o mundo; a boa semente
são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou
é o diabo; a ceifa é a consumação do século e os ceifeiros os anjos”,
parábola do semeador em Lucas
8.12:
“ a que caiu à beira do caminho
são os que a ouviram, vem a seguir o diabo e arrebata-lhes do coração a
palavra, para não suceder que crendo, sejam salvos”;
ainda em Lucas 11.18:
“Se também Satanás estiver
dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino?”.
Existe na Palavra de Deus um
grande número de passagens nas quais a existência do diabo é comprovada e
citá-las aqui redundaria em um trabalho desnecessário, pois mesmo aqueles que
negam a sua existência, muitas vezes o fazem sem ter nenhum conhecimento ou
fundamento que consolidem sua posição.
Muitos dizem que ele não existe
porque Deus, em Sua Infinita Misericórdia e Bondade, não criaria um ser
totalmente voltado para o mal. Mas Deus não o criou para ser mal, porque tudo o
que Deus criou e continua criando é sempre bom, tem uma finalidade definida, ou
seja: Deus não cria nada inútil.
Como observamos em Ezequiel 28,
ele, nosso inimigo, era um anjo de luz, mas em um determinado momento cresceu
em seu coração o desejo de igualar-se a Deus e esse desejo fez com que em seu
coração nascesse a chama da inveja, da prepotência e da soberba. Quando esses
sentimentos chegam ao coração do homem e se transformam em ações vão aumentando
como se fossem uma progressão aritmética. Muitas vezes, ao desejarmos um lugar
de destaque em qualquer área de nossas vidas, começamos a passar por cima de
inúmeros valores morais para consegui-lo. Dessa forma, não medimos as consequências
de nossos atos para atingirmos o alvo desejado, pouco importando se vamos ferir
ou não outras pessoas.
Mesmo diante da rebeldia, da
queda de Satanás e das consequências que adviriam dessa atitude, muitos anjos
ainda ficaram ao seu lado em oposição a Deus. Ao serem expulsos da presença de
Deus foram enviados a Terra e aqui começaram a atuar no sentido de fazer com
que o homem, criado à imagem e semelhança de Deus, também caísse, tendo também
como consequência o afastamento da presença de Deus e isso está mencionado na
Palavra de Deus para que nos lembremos sempre que “o mundo inteiro jaz no
maligno” (I João 5.19).
Mas essa rebeldia teria uma consequência
ainda maior: a prisão de Satanás e de seus demônios. Infelizmente isso ainda
não ocorreu e por essa razão muitas almas ainda serão aprisionadas com eles,
pois não atentaram para a palavra de alerta do Senhor.
Satanás existe e tanto é assim
que chegou a tentar ao próprio Senhor Jesus, oferecendo-lhe inúmeras regalias e
poder. As mesmas coisas que tem oferecido aos homens e estes, conscientemente
ou não as têm aceitado e propagado.
Em Mateus 4.1-11, vemos a grande
luta enfrentada pelo Senhor Jesus contra o inimigo. Jesus perseverou até o fim:
jejuou, orou e a cada investida do diabo Ele usava a melhor arma que dispunha e
que nós também temos hoje: a Palavra de Deus.
Quando oferecia os seus manjares
ao Senhor dizia que as coisas oferecidas estavam escritas na Palavra de Deus, e
que elas seriam um direito que Ele como Filho de Deus teria e o Senhor rebatia
dizendo: “também está escrito”.
Como Satanás poderia tentar
contender com o Senhor se não existisse? Que significado tem então esta
passagem? Fábula? Estória para assustar criancinhas que não querem comer ou ir
ao dentista? Não! A luta enfrentada pelo Senhor foi com alguém vencido, mas
real. Jesus sabia que os dias de Satanás estavam contados, mas mesmo assim
precisou se preparar para a batalha com as armas que dispunha.
Paulo nos adverte como devemos
proceder para enfrentarmos a Satanás e suas potestades:
“Quanto ao mais, sede
fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura
de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa
luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do
mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que
possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer
inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da
couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;
embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos
inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do
Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo
tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por
todos os santos e também por mim; para que me seja dada, no abrir da minha
boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do
evangelho,” (Efésios 6.10-19)
É muito importante nos
conscientizarmos que o diabo, nosso adversário, é um ser espiritual real e que
exerce sua influência maléfica no mundo material, no mundo físico, ou seja: no
mundo no qual vivemos, e por isso temos que combatê-lo de forma espiritual.
Precisamos conhecer as formas sutis de persuasão e dominação que ele tem utilizado
para envolver a tantas pessoas e nações.
Diz a Palavra de Deus, que o
diabo é:
a) homicida (João 8.44),
mentiroso (João 8.45)
"Vós sois do diabo, que é
vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o
princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele
profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da
mentira. Mas, porque eu digo a verdade, não me credes.” (João 8.44,45)
b) pecador contumaz (I João 3.8)
“Aquele que pratica o pecado
procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se
manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.”
c) acusador (Apocalipse 12.9)
“ E foi expulso o grande dragão,
a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo,
sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.”
d) adversário (I Pedro 5.8).
“Sede sóbrios e vigilantes. O
diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém
para devorar;”
Continue nos acompanhando nesse
estudo. Nosso próximo tema será: "Formas que o diabo usa para
enganar".
“Por isso, quando Jesus disse: Tenho ainda
muitas coisas a dizer-vos, mas vós não as podeis suportar agora” (João 16:12).
Ele na mesma ocasião prometeu enviar “ o Espírito de Verdade, que testificará
de mim e vos guiará em toda a verdade; ele vos ensinará todas as coisas e vos
fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14:26 e 16:13).” (¶ 3º pg 20)
“E em que consistiu realmente
essa doutrina? Qual a essência dos ensinamentos do Mestre? Ele veio
exclusivamente trazer à humanidade a lição do Amor, apresenta-nos Deus como um
Pai misericordioso, que quer a salvação de todos os seus filhos, veio ensinar o
novo mandamento: “Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos perseguem, não
julgueis para não serdes julgados, fazei aos homens o que quereis que eles vos
façam”. Eis a lição que Ele deixou e que em nenhuma parte do mundo e em nenhum
período da História os que se dizem “cristãos” aprenderam a praticar.” (¶ 5º pg
20)
1) A promessa de Jesus cumpriu-se
ou não em Pentecostes?
Nosso entendimento é contrário ao
do autor que identifica a promessa do envio do Consolador prometido para o
inicio da Codificação Espírita e não em Pentecostes, porque conforme os textos
por ele mesmo expostos, e que transcrevemos abaixo incluindo o seu contexto,
porque é temeroso analisar textos isoladamente, pois corremos o risco de não
compreendermos a essência de seus ensinamentos, a promessa deu-se em
Pentecostes e não séculos mais tarde como ele propõe.
Uma das atribuições da promessa
era a de que os discípulos que seriam os primeiros a receber o poder prometido
juntamente com a manifestação do Espírito Consolador (Atos 1.8) fossem
testemunhas de Cristo e por essa razão o Espírito os faria lembrar todos os
ensinamentos dados pelo Mestre.
Entendamos o contexto dos textos
propostos pelo autor:
“Se me pedirdes alguma coisa em
meu nome, eu o farei. Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei
ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre
convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no
vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em
vós.” (João 14.14-17)
“Respondeu Jesus: Se alguém me
ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos
nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que
estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou. Isto vos tenho dito,
estando ainda convosco; mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai
enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de
tudo o que vos tenho dito. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou
como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. Ouvistes que
eu vos disse: vou e volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis
de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos agora, antes
que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais.” (João 14.13-29)
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COMO ATINGIRMOS O CORAÇÃO DE DEUS (IICr 7:14) “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.
Para Que Uma Pessoa, Uma Igreja, Uma Nação, Possa Receber As Bênçãos Das Mãos Do Deus E Necessário Atingir O Coração De Deus
Neste versículo aprenderemos como atingirmos o coração de Deus.
1º VOCÊ PRECISA SE HUMILHAR DIANTE DE DEUS
Um dos significados da palavra humilhar é: Submeter-se, render-se e prostrar-se
SE HUMILHAR é Submeter, é se por debaixo, é tornar dependente, é se sujeitar.
Então aquele que se humilha ele esta se colocando debaixo das mãos do Soberano,
Ele depende de Cristo para receber o perdão dos seus pecados.
SE HUMILHAR é se Render, mas se render do que:
Aos desejos e propósitos do Senhor Jesus em torna-lo cada vez mais puro e santo.
Aquele que se humilha, ele se torna dependente, ele se entrega a supremacia do Deus.
Ao tornar-se humilde está pessoa está submetendo a receber a graça e o perdão que nos levará a Deus.
SE HUMILHAR é se prostra, é se lançar aos pés daquele que tudo vê, tudo pode, tudo sabe.
É matar, deixar morrer, o desejo de vingança de orgulho, da carne.
Se humilhar, é reconhecer quem éramos no passado , e Deus nos deu uma nova vida.
A humilhação, faz toda a diferença na vida do cristão.
(Tg 4:10) Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.
(IPe 5:6) Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte
(Mt 23:12) “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado”. .
Para mexer no coração de Deus, a primeira coisa que você deve fazer é se humilhar. ORA COMIGO
Senhor eu reconheço os meus pecados, eu reconhece as minha falhas, eu reconhece os meus defeito os meus erros, eu quero Senhor, abrir meu coração, a minha alma tem sede de ti, eu desejo receber o seu perdão, eu quero ser perdoado por ti.
Vale a pena se humilhar, não pense duas vezes, pois aquele que se humilhar diante de Deus, alcançarão as bênçãos.
2º VOCÊ PRECISA TER UMA VIDA DE ORAÇÃO, POIS A ORAÇÃO E A CHAVE,
QUE ABRE O CORAÇÃO DE DEUS
(Lc 1:13a)Disse-lhe, porém, o anjo: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida.
Zacarias, se ele não tivesse buscado ao Senhor, se ele não tivesse orado, ele não teria alcançado o coração de Deus, mas devido a sua insistência Deus ouviu a sua oração e respondeu ao seu clamor.
Portanto, você que está precisando de uma, benção urgente, de uma vitória, não perca mais tempo, levante um grande clamor, e começa a orar.
Busque ao Senhor em oração, as tuas orações subirão como cheiro suave e Deus se alegrará e responderá, pois a oração atinge o coração de Deus.
E quando o coração de Deus é atingindo, libera e derrama a benção e a unção da providência sobre a sua vida.
O que é Oração? É Conversar com Deus, é dialogar com o teu criador, a oração é uma busca de contato com Deus, a oração é o segredo para receber poder e autoridade, oração é a alavanca que move o cristão, a superar as dificuldades e renovar as suas força.
A oração é o oxigênio da nossa alma é ter comunhão com Deus, é a chave que abre as janelas do céu, Portanto, se você não gosta de orar,