Os Dons do
Espírito
Toda pessoa que Cristo salvou, e que renasceu
pela operação de Cristo, tem a vocação de ser co-participante da natureza
divina: ”Visto como pelo seu divino poder nos tem sido doado toda a coisa que
conduzem á vida e á piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou
para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas
preciosas e mui grandes promessas para que por elas vos torneis
co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que
há no mundo...” (II Pedro 1.3-4). Percebemos aqui que a
palavra DOAR é empregado duas vezes e se refere a um dom gratuito de Deus, um
dom que passa a ser parte da nossa herança, da nossa vida diária. É uma
promessa de sermos feitos parte integrante da PRÓPRIA GLÓRIA E VIRTUDE de Jesus
nosso Senhor. Quem renasce dos altos céus, forçosamente há de demonstrar
qualidades CELESTIAIS na sua vida, qualidades que foram plantadas e nutridas
por Deus.
No Antigo Testamento, podemos estudar a obra
do Espírito Santo ao VISITAR pessoas. Ora, essas visitações eram curtas,
momentâneas, e visavam a um fim especial – a libertação do povo de Deus em
tempos de crise. Isto se pode perceber em Juizes 7.12; 11.39; 14.19; e 15.14.
No Novo Testamento, o Espírito Santo revela que quer PERMANECER com o homem,
revestindo-o, e morando no seu íntimo de tal maneira, que Paulo chegou a
escrever: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é o santuário do Espírito Santo
que está em vós, o qual tende da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”
(I Coríntios 6.19). E Jesus descreve o Espírito Santo.
“O Espírito da verdade, que o mundo não pode
receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita
convosco e estará em vós” (João 14.17). Notemos que o MUNDO não pode recebê-lo,
pois é o povo de Cristo, em cujos corações o Espírito Santo implantou a fé em
Cristo, que recebe o convite de se encher com o Espírito, o que nos ajuda a
compreender que o Espírito é CONCEDIDO a cada um, visando a um fim PROVEITOSO.
O Espírito nos acompanha em nosso trabalho
como MENSAGEIRO – “Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e passaram a falar
em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2.4). E
pregaram, na hora, fielmente e sem temor, perante uma multidão semelhante
aquela que tinha exigido que Jesus fosse crucificado. Jesus, juntamente com as
promessas que nos deu que haveria de enviar outro consolador (o Espírito
Santo), também deu ordens aos discípulos, para que levassem adiante a Mensagem:
“Assim como o pai me enviou, eu também vos envio”. Isto quer dizer que nós, os
crentes, temos que ser os continua dores da obra de Cristo neste mundo: “Pois
segundo ele é também nós somos neste mundo” (I João 4.17).
Se alguém não percebe a verdadeira
grandiosidade desta tarefa, então deve pensar naquilo que Jesus ensinou aos
seus discípulos, ao fazer referencia á Sua própria Ascensão e á vinda do
Espírito Santo: ‘ Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim. Fará também as
obras que eu faço, e outras maiores fará, porque eu vou para junto do pai”
(João 14.12). As últimas palavras do Senhor Jesus foram: ’Mas recebereis poder,
ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em
Jerusalém, como em toda Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (Atos
1:8). O Poder do Espírito Santo é poder para nos ensinar a atitude revelada na
oração dos discípulos perseguidos: “Agora, Senhor, olha para suas ameaças, e
concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra,
enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios, por intermédio do
nome do teu santo servo Jesus’’(Atos 4.29-30)”. Os Discípulos deixaram a
vindicação da sua causa nas mãos de Deus, e aguardavam da parte D’Ele a
confirmação sobrenatural da mensagem pregada.
Os dons do Espírito Santo sempre estão
vinculados á pregação da mensagem da Salvação que Jesus nos oferece.
Tudo isso está perfeitamente de acordo com as
promessas do Senhor Jesus, a qual pode ler no Evangelho de Marcos: ”Estes
sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expelirão demônios;
falarão novas línguas; pegarão serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem,
não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados”
(Marcos 16.17-18).
Para sermos embaixadores de Cristo,
precisamos de ORAÇÃO e de VIDAS PURAS, e é justamente destes aspectos da nossa
vida íntima, que ninguém pode perceber de fora para dentro, que o Espírito
Santo se incumbe. O Poder do Espírito na oração do crente é descrito assim:
“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não
sabemos orar como convém; mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira,
com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente
do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos”
(Romanos 8.26 e 27). A intervenção do Espírito Santo ao produzir vidas puras é
referida assim: “Andai no Espírito, e jamais satisfareis á concupiscência da
carne” (Gálatas 6.16).
Paulo diz que não devemos ser ignorantes a
respeito dos Dons Espirituais, e que devemos procurá-los com zelo.
Paulo nos revela o vínculo que há entre os
Dons do Espírito e da pessoa do Deus Triúno, que a DIVERSIDADE entre os Dons
visa a produzir um efeito CORPORATIVO no meio do povo de Deus, excluindo
totalmente o efeito COMPETIDOR, e que Deus pai, Filho, e Espírito Santo é a
fonte, o guia e o alvo desses Dons: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito
é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o senhor é o mesmo. E há
diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos” (I
Coríntios 12.5-6).
Cada crente é alvo da operação do Espírito
Santo, pois é só pela obra do Espírito Santo que a alma se converte o Cristo:
“Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João
3.5).
Os Dons Espirituais são equipamentos que Deus
nos oferece para a construção da sua Igreja. E se classificam em 3 grupos:
·
Dons de Revelação
Palavra do conhecimento
Palavra da
sabedoria
Discernimento de espíritos
·
Dons de Poder
Dons de curar
Operações de milagres
Fé
·
Dons de Inspiração
Variedade de línguas
Capacidade de interpretar
Profecia
Palavra do
conhecimento
A palavra do conhecimento é a
revelação sobrenatural de algum fato que existe na mente de Deus, mas que o
homem, devido ás suas limitações, não pode conhecer, a não ser pela poderosa
intervenção do Espírito Santo. Deus não nos concede esta faculdade de
onisciência, que é exclusivamente divina, mas sim, por meio do Espírito Santo,
nos concede uma PALAVRA deste conhecimento, sempre visando a um fim proveitoso.
O Jovem Samuel não tinha
experiência nem treinamento especializado, nem conhecia o Senhor Deus de
Israel, mas Deus o chamou, para revelar-lhe uma palavra do conhecimento acerca
do futuro da família do Sumo-Sacerdote Eli. O Profeta Elias recebeu poder dos
altos céus para ser instrumental na preservação de Israel, e isto foi feito
mediante a palavra do Conhecimento.
O Profeta Eliseu recebeu uma
palavra do conhecimento para desmascarar um assistente hipócrita, desleal e
traidor. Depois de ter curado da lepra o grande general dos sírios, Naamã,
inspirado da palavra do conhecimento. Pedro disse: “Ananias, por que encheu
Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo”.
Palavra da Sabedoria
A sabedoria é a capacidade de
relacionar e de planejar com o uso do conhecimento da experiência já
adquiridos.
Quando ao Dom do Espírito Santo
que se intitula “palavra sabedoria”; é exclusivamente uma revelação direta dos
altos céus.
Deus concede este dom aos seus
servos para preveni-los contra os julgamentos ou perigos vindouros.
José vendido como escravo para o
Egito foi preparado por Deus para a obra de salvar sua nação que ia perecer de
fome.
A palavra sabedoria não precisa
ser revelada exclusivamente pela palavra falada, pois quando o Apóstolo Paulo
estava de viagem para Jerusalém, Ágabo lhe deu uma demonstração física daquilo
que lhe haveria de acontecer dentro do plano Divino: “e, vindo ter conosco,
tomando cinto de Paulo, ligando com ele seus próprios pés e mãos, declarou:
Isto diz o Espírito Santo: Assim os judeus em Jerusalém farão ao dono deste
cinto, e o entregarão nas mãos dos gentios” (Atos 21.11).
O Discernimento de
Espíritos
O Discernimento de Espíritos
revela qual é a fonte de qualquer demonstração de poder e de sabedoria
sobrenaturais. Os que recebem este dom sabem distinguir entre os verdadeiros e
os falsos possuidores de Dons espirituais, e, além disto, distinguem a
proveniência das manifestações sobrenaturais de cuja existência não poderia
haver dúvida.
Muitas vezes, o Discernimento de
Espíritos existe com a finalidade de deixar o crente fiel e saber e reconhecer
que certas obras e certas doutrinas provêm de fonte maligna. Uma doutrina que,
ouvida do púlpito, tem a aparência exterior de pregação cristã, pode muitas
vezes ser pregação de Satanás, e quando certos ensinamentos vêm acompanhados
por milagres, como acontece em certos tipos de espiritismo, então o crente
precisa ser armado com um Dom sobrenatural.
Os valores eternos, espirituais,
divinos, celestiais, são frequentemente copiados pelas forças do mundo, da
carne e do Diabo. Se existem legítimos Dons de Deus neste mundo, é igualmente
certos que Satanás vem com milagres calculados para desviar os crentes do Caminho.
Por isso, precisamos do Dom de distinguir os obreiros falsos daqueles que são
alvo da verdadeira atuação do Espírito Santo.
Dons de Curar
Os simples pescadores e operários
discípulos de Jesus receberam uma missão que se definiu nas seguintes palavras:
“Curai enfermos, ressuscitar mortos, purificar leprosos, expeli demônios; de
graça recebestes de graça daí” (Mateus 10.8).
Desde o tempo de Moisés temos
exemplos registrados na Bíblia, promessas de Deus que dizem respeito á cura:
“Eu sou o SENHOR que te sara” (Êxodo 15.26).
Deus se fez conhecer ao Rei Davi
como “quem sara todas as tuas enfermidades” (Salmo 103.3) Aquele Deus que
Moises conheceu é o mesmo que Jesus demonstrou ao mundo; e hoje é o Corpo de
Cristo que precisa continuar a obra de PRATICAR a misericórdia de Deus entre os
homens.
Jesus demonstrou sua autoridade
divina sobre o corpo e a alma, ao operar milagres de cura.
Jesus curou paralítico de
enfermidade que ele recebeu como conseqüência do pecado. Jesus pela operação de
poder divino, inclusive os Dons de curar, atraía multidões para ouvir o
Evangelho: ”Seguia-o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele
fazia na cura dos enfermos” (João 6.2).
Jesus, na operação dos Dons de
Curar, glorificava o Seu Pai celeste. Uma cura autêntica produz a reação
imediata do povo: “a ponto de se admirarem e darem glória a Deus, dizendo:
Jamais vimos coisa assim” (Marcos 2.12). Glorificar a Deus é a reação normal da
pessoa que recebe uma cura de Jesus. A mesma reação se vê quando é um Apóstolo
curando em nome de Jesus.
Operações de Milagres
O milagre é um ato soberano do
Espírito de Deus, que não depende de leis e sistemas naturais. Deus pode agir
livremente, dentro ou fora daquilo que nossa compreensão chama de Lei. Quando
Deus, num ato súbito, soberano e poderoso, atua fora dos limites dentro dos
quais criaturas têm que viver e agir, damos a isto o nome de Milagre. O Dom de
operar milagres se destaca entre aquelas que receberam outros Dons igualmente
milagrosos: “A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em
segundo lugar profetas, em terceiro lugar mestres, depois operadores de
milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas”. Os
“operadores de milagres” se distinguem das pessoas que têm “dons de curar”
Pela operação de Milagres, os
julgamentos do Senhor são levados a cabo. Ninguém foi tão privilegiado como
Faraó, no sentido de ter visto de perto tantos poderosos milagres de Deus, cada
um suficiente para levá-lo ao arrependimento.
Pelas Operações de Milagres, Deus
confirma as palavras dos Seus servos. O pro cônsul Sérgio Paulo não tinha
conhecimentos suficientes para escolher entre a palavra de Elimas, o mágico, e
de Paulo, o Apóstolo, até que o falso profeta foi milagrosamente ferido pela
cegueira (Atos 13.6-12).
Deus pela sua graça, sempre
concedeu aos seres humanos alguma participação na sua intervenção divina nos
assuntos terrenos, apesar de muitas vezes ter havido operações de milagres
divinos sem ter a mínima cooperação humana. A confusão de línguas em Babel,
para desarticular a rebelião humana (Gênesis 11.1-9); a destruição de Sodoma e
Gomorra, para extirpar as mais horríveis formos de pecado que ali grassavam
(Gênesis 19.1-29); e, para demonstrar o outro lado da revelação divina, a
estrela que guiou Magos do Oriente ao Presépio de Jesus, fato milagroso que
serviu como arauto da vinda do Rei-Salvador (Mateus 2.1-12).
Dom da Fé
O Dom da fé é algo diferente da
fé salvadora que se descreve, por exemplo, em Atos 16.31: “Responderam: lhe:
Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa”. É a verdade que mesmo a Fé
Salvadora também é dádiva de Deus, mas esta tem finalidade bem específica:
levar o pecador a se arrepender e a aceitar a salvação gratuita, oferecida por
Cristo: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é
dom de Deus” (Efésios 2.8). A fé assim definida, é dada por Deus, é obtida
d’Ele, o dom da fé é algo diferente, algo especificamente classificado entre os
Dons do Espírito Santo; é o equipamento espiritual e sobrenatural do crente,
para lhe conceder pó poder sobrenatural de confiar em Deus nas ocasiões em que
só um milagre glorioso poderia alterar a situação; confiar quando tudo esta
aparentemente perdido; confiar quando não há a mínima esperança de uma solução.
Este tipo de Fé é um convite à intervenção divina, é a atitude de Moisés quando
os israelitas estavam encurralados ao lado do Mar Vermelho: “Não temais,
aquietai-vos e vede o livramento do SENHOR que hoje vos fará” (Êxodo 14.13). O
Dom da Fé é aquilo que capacita o homem a receber as promessas de Deus, foi
pelo dom da Fé que Abraão, com seus cem anos de idade, foi capacitado a receber
o herdeiro eu Deus lhe prometera (Gênesis 21.5), o dom da fé ainda concede a
vitória na luta pela causa de Deus,
Pelo dom da fé, ate os mortos
podem ser ressuscitada, voltando a ser uma benção, uma alegria, uma inspiração
para seus entes queridos. Quando Jesus trouxe Lázaro de volta do tumulo.
A Variedade de
Línguas
A variedade de línguas é a
expressão falada e sobrenatural de uma língua nunca estudada pela pessoa que a
fala; uma linguagem enunciada pelo poder de do Espírito Santo, não compreendida
por quem fala, e usualmente incompreensível para o ouvinte, é a manifestação da
mente de Deus por intermédio dos órgãos da fala do ser humano. Quando o homem
esta falando em línguas, sua mente, seu intelecto e seu poder de compreensão
permanecem inativos, parados, mudos.
O Dom da Variedade de línguas,
teologicamente chamado “Glossolalia”, popularmente chamado “Línguas Estranhas”,
a finalidade desse Dom, segundo os ensinamentos contidos nas Sagradas
Escrituras. Em primeiro lugar, é um vinculo de louvor e de adoração a Deus. É
para cada crente se edificar particularmente por intermédio de uma comunhão
intima com Deus.
Este Dom, tão valioso na
edificação do indivíduo, serve também para a edificação da igreja inteira,
quando há uma pessoa presente que possui o Dom da Interpretação de Línguas.
O Dom da
Interpretação de Línguas
Este é o único Dom que depende da
existência de outro Dom: “A um é dada à variedade de línguas; e a outro a
capacidade para interpretá-las” (I Coríntios 12.10). É só o Dom de Línguas,
juntamente com o da interpretação, que é reservado ao povo do Novo Testamento,
não existindo antes de Cristo.
A palavra “Interpretação” nada
tem que a ver com “tradução”. A interpretação é tão milagrosa quanto à própria
Língua - isso quer dizer que quem possui o Dom de Línguas não vai procurar
decifrá-las com a mente, mas sim pede e recebe a Interpretação da mesma fonte
divina de onde surgiu a língua.
O Resultado de tudo isso é termos
comunhão com Deus em nível mais profundo e espiritual, e sermos edificados de
maneira mais firme e duradoura, assim podemos tomar posse da Promessa Divina
registrada em I Coríntios
2.15 –“Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é
julgado por ninguém”. O Homem que vive a vida que o Espírito Santo lhe deseja
conceder, não precisa submeter-se à opinião humana para dirigir sua vida, pois
recebe poder e sabedoria do alto para julgar as coisas aqui na terra, e, no dia
final, vai até julgar os anjos (I Coríntios 6.3).
Outra finalidade do Dom de
Interpretação de Línguas é trazer a mente de quem ora no poder do Espírito, o
sentido daquilo que já edificou seu íntimo, sem ter havido compreensão humana e
formal das palavras. O Dom não é para a glorificação pessoal do individuo (I
Coríntios 14.30) Este versículo trata especificamente do Dom de Profecia, e
pode ser extensivo aos dons geminados de línguas e de interpretação, formando
assim os três dons de inspiração, tão liberalmente distribuído pelo Espírito
Santo.
Há evidência de que é do agrado
de Deus que haja uma distribuição mais generalizada dos dons entre os crentes
“Estes traz revelação, aquele outro língua, e ainda outro interpretação” (I
Coríntios 14.26).
Já que o Apóstolo Paulo dedicou
tanto cuidado à regularização do dom de línguas e do dom de interpretação, nós
também devemos frisar este estudo que é dever de cada crente saber
controlar-se, mesmo nos momentos da mais arrojada inspiração: “Os Espíritos dos
profetas estão sujeito aos próprios profetas; porque Deus não é de confusão; e,
sim, de paz” (I Coríntios 14.32-33).
Dom de Profecia
A profecia é uma manifestação do
Espírito de Deus e não da mente do homem “Porque todos poderão profetizar um
após outro, para todos aprenderem e serem consolados” (I Coríntios 14.31) “Mas
o que profetiza, fala aos homens, exortando e consolando” (I Coríntios 14.3).
Temos neste versículo a promessa
de uma unção sobrenatural para a edificação, exortação e a consolação: A
edificação é o construir algo firme e útil. É intenção de o Senhor Jesus Cristo
construir sua igreja. A exortação é “chamar alguém para o lado” que é a
tradução literal da palavra grega PARAKALAO, com a finalidade de confortar,
defender e guiar. A Consolação é o dar alegria e paz; é igual ao aspecto mais
doce e agradável da exortação. Quando a Bíblia nos ensina que a consolação é
para o corpo de cristo na sua totalidade, e não apenas para trazer alegria
individual e particular.
A palavra de Deus nos recomenda
que desejemos, ardentemente, profetizar; sabemos que a profecia terá fim, mas
que a palavra de Deus permanece para sempre: ”O amor jamais acaba; mas, havendo
profecias, desaparecerão...” (I Coríntios 13.8).
Nenhum dom de inspiração isenta o
crente da responsabilidade pessoal de ler a Bíblia, de consagrar-se dia após
dia, profundamente, de amar sempre mais o Senhor Jesus Cristo, de crescer na
fé, e, assim, lendo, crendo e vivendo as sagradas escrituras, estar pronto a
dar uma resposta bíblica se alguém der uma mensagem que contrarie a vontade
divina revelada na palavra de Deus.
O Dom da profecia precisa estar
junto à ordem e a decência: ”Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (I
Coríntios 14.40), mas nem por isso o dom deve ser desprezado. O Dom da profecia
só pode ser exercido dentro da graça de
Deus e da Fé por parte de quem recebe o dom, podemos notar, que há alguma
distinção entre o profeta e aquele que recebe o dom de profecia.
Apesar de Felipe, o evangelista,
ter quatro filhas que profetizavam, foi o profeta Ágabo que veio ter com Paulo
e Felipe, para revelar á Paulo, por meio do Espírito Santo. As moças tinham o
dom de declarar a glória de Deus, de edificar, consolar e exortar por uma ação
sobrenatural, mas foi um homem com o ministério da profecia que teve de ir ate
onde Paulo estava.
Aquele que tem o ministério ou
cargo de profeta tem uma posição que muito lhe exige. O Profeta sempre recebe a
mensagem de Deus: ”Se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão á ele me
farei conhecer, ou em sonhos falarei a ele. Não é assim com o meu servo Moises
que é fiel a toda minha casa. Boca a boca falo com ele, claramente e não por
enigmas; pois ele vê a forma do Senhor” (Números 12.6-8). Moises foi
responsável por cinco livros da Bíblia; é obvio, portanto, que o tipo de
inspiração foi algo bem especial e sui
generis.
Uma boa maneira de receber os
Dons Espirituais é estar na obra de Deus, em vez de estar sentado, de braços
cruzados, esperando que o dom caísse do céu.
Os requisitos para receber
os Dons são:
(A) Submissão à
vontade divina:
Atitude deve ser: não
o que eu quero, mas o que ele quer.
(b) Ambição santa: “Entretanto, busquem com
dedicação os melhores Dons” (I Corintios 12.31).
(c) Desejo ardente: Pelos Dons naturalmente resulta em
oração e sempre em submissão a Deus
(d) Fé: Devemos esperar pelos Dons.
Levando em consideração que os Dons Espirituais são instrumentos para
edificação da igreja, parece mais razoável começar a trabalhar para Deus e
confiar nele a fim de que ele conceda o Dom necessário para a tarefa em
particular.
(E) Aquiescência: O fogo da inspiração pode ser
distinguido (I Ts 5.19). Pela negligência; daí a necessidade de despertar o Dom
que esta em nós (II Tm 1.16; I Tm 4.14).
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COMO ATINGIRMOS O CORAÇÃO DE DEUS (IICr 7:14) “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.
Para Que Uma Pessoa, Uma Igreja, Uma Nação, Possa Receber As Bênçãos Das Mãos Do Deus E Necessário Atingir O Coração De Deus
Neste versículo aprenderemos como atingirmos o coração de Deus.
1º VOCÊ PRECISA SE HUMILHAR DIANTE DE DEUS
Um dos significados da palavra humilhar é: Submeter-se, render-se e prostrar-se
SE HUMILHAR é Submeter, é se por debaixo, é tornar dependente, é se sujeitar.
Então aquele que se humilha ele esta se colocando debaixo das mãos do Soberano,
Ele depende de Cristo para receber o perdão dos seus pecados.
SE HUMILHAR é se Render, mas se render do que:
Aos desejos e propósitos do Senhor Jesus em torna-lo cada vez mais puro e santo.
Aquele que se humilha, ele se torna dependente, ele se entrega a supremacia do Deus.
Ao tornar-se humilde está pessoa está submetendo a receber a graça e o perdão que nos levará a Deus.
SE HUMILHAR é se prostra, é se lançar aos pés daquele que tudo vê, tudo pode, tudo sabe.
É matar, deixar morrer, o desejo de vingança de orgulho, da carne.
Se humilhar, é reconhecer quem éramos no passado , e Deus nos deu uma nova vida.
A humilhação, faz toda a diferença na vida do cristão.
(Tg 4:10) Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.
(IPe 5:6) Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte
(Mt 23:12) “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado”. .
Para mexer no coração de Deus, a primeira coisa que você deve fazer é se humilhar. ORA COMIGO
Senhor eu reconheço os meus pecados, eu reconhece as minha falhas, eu reconhece os meus defeito os meus erros, eu quero Senhor, abrir meu coração, a minha alma tem sede de ti, eu desejo receber o seu perdão, eu quero ser perdoado por ti.
Vale a pena se humilhar, não pense duas vezes, pois aquele que se humilhar diante de Deus, alcançarão as bênçãos.
2º VOCÊ PRECISA TER UMA VIDA DE ORAÇÃO, POIS A ORAÇÃO E A CHAVE,
QUE ABRE O CORAÇÃO DE DEUS
(Lc 1:13a)Disse-lhe, porém, o anjo: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida.
Zacarias, se ele não tivesse buscado ao Senhor, se ele não tivesse orado, ele não teria alcançado o coração de Deus, mas devido a sua insistência Deus ouviu a sua oração e respondeu ao seu clamor.
Portanto, você que está precisando de uma, benção urgente, de uma vitória, não perca mais tempo, levante um grande clamor, e começa a orar.
Busque ao Senhor em oração, as tuas orações subirão como cheiro suave e Deus se alegrará e responderá, pois a oração atinge o coração de Deus.
E quando o coração de Deus é atingindo, libera e derrama a benção e a unção da providência sobre a sua vida.
O que é Oração? É Conversar com Deus, é dialogar com o teu criador, a oração é uma busca de contato com Deus, a oração é o segredo para receber poder e autoridade, oração é a alavanca que move o cristão, a superar as dificuldades e renovar as suas força.
A oração é o oxigênio da nossa alma é ter comunhão com Deus, é a chave que abre as janelas do céu, Portanto, se você não gosta de orar,